O país parece ter agora acordado para um problema que já se adivinhava. A falta de professores! Quem está a trabalhar nesta área só fica surpreendido (ou talvez não…) com a falta de planeamento nesta matéria. Cada vez mais parece ser incontestável a falta de vontade em investir na Educação. Desde os tempos de Maria de Lurdes Rodrigues que esta se deteriorou significativamente. Essa senhora só teve um objetivo: destruir a imagem do professor como autoridade e assim, decapitar o ensino.
Neste momento, os jovens não querem lecionar porque sabem que nas escolas faz- se tudo menos ensinar e exigir.
Os papás é que mandam e a destruição da educação no ensino público é um facto. Isto veio ajudar consideravelmente o ensino privado e com governos socialistas apregoadores da defesa dos mais pobres, nunca o ensino esteve tão elitista como agora. Os familiares de políticos da direita à extrema-esquerda estão em colégios privados a garantir o futuro, o resto acabam o secundário sabendo o mínimo possível para depois serem comandados e manipulados por essa elite.
Os pais ficam todos contentes, a indisciplina é cada vez maior (vão para fora da sala de aula mas as consequências são mínimas) os pais protestam, faz-se a vontade para não criar conflitos e formamos uma geração de meninos mimados que só sabem reclamar sem nada produzir.
Os exames praticamente deixaram de existir, é o mínimo possível, os colégios podem inflacionar as notas já ninguém dá por ela e temos uma geração com canudos que nada valem! Pensar não convém e por isso está tudo a rodar segundo os desígnios socialistas: uma sociedade de analfabetos facilmente manipulável!
Um dos exemplos recentes é o marketing à volta do aumento do PIB português. Os jornais noticiam o grande feito do governo português o que não dizem é o fosso cada vez maior entre a pobreza do nosso país e a riqueza dos demais membros da EU. Por exemplo, os alemães têm um PIB 3.570.620 M€ enquanto Portugal apresenta o valor de 211.278 M€. O crescimento de 1,8% para os Alemães apesar de ser em percentagem muito inferior ao português, a verdade é que o fosso entre estes dois países no final deste ano vai ser muito maior!
Neste país onde se promove a ignorância é natural que não haja candidatos a esta fantochada a que chamam ensino, mas não passa de uma trapaça que vai ter custos muito elevados no futuro. Abramos os olhos enquanto é possível!