Os autores da Cultura da Morte traçaram sua primeira grande estratégia em 1952, por ocasião da fundação do Conselho Populacional, em Nova York, por iniciativa de John Rockefeller III.
A primeira estratégia vigorou desde 1952 até 1990 e consistiu essencialmente na disponibilização, em escala mundial, dos serviços de planeamento familiar e do processo da legalização do aborto.
A segunda estratégia, ainda que em preparação desde meados dos anos 70, iniciou-se em 1990 quando a Fundação Ford criou, naquele ano, uma política mundial dos direitos sexuais e reprodutivos.
Esta terceira estratégia, foi planeada desde 2002, durante uma década, para em maio de 2012, produzir um resultado fulminante e simultâneo na sua implementação a nível mundial, nos países que tivessem recusado a Cultura da Morte, o que actualmente ainda se mantem, quando há a recusa em aceitar a legalização do aborto.
Estratégia assente essencialmente numa falsa política de redução de danos e na implementação, dentro dos serviços já existentes de planeamento familiar, de novos serviços de aborto seguro, seguindo o mesmo esquema pelo qual os seus idealizadores implantaram, na última década do século XX, em todo o mundo, a contracepção de emergência.
Tudo indica que estamos no auge da terceira estratégia global para a implantação do aborto e da Cultura da Morte.
Ao povo e às autoridades civis e religiosas, é dada a falsa impressão de que tudo é o resultado do destino natural e inevitável da história, com argumentação de cariz científico.
É impressionante o quanto estas organizações pressupõem e creem, na completa alienação do povo e das autoridades públicas, para o sucesso de suas actividades.
Recordemos que a imposição do aborto é um atentado criminoso contra o mais fundamental dos direitos humanos, transcende as fronteiras individuais dos países e faz parte de um plano pesadamente financiado por organizações internacionais que investem na promoção do aborto em todo o mundo.