No contexto de uma mídia que igualmente está “polarizada” para as eleições de outubro próximo, tanto quanto as candidaturas presidenciais de Bolsonaro e Lula, certamente eu estaria perdendo tempo em tentar publicar esse texto na imprensa “tradicional”. Mas vou em busca das exceções.
Minha convicção é que o Estado Brasileiro, as suas leis, a própria Constituição, a Justiça, as instituições públicas, as Universidades e a maior parte da Igreja Católica, foram totalmente “aparelhados”pela esquerda, que buscou implantar o comunismo no Brasil, enquanto governou, de 1985 até 2018, após as tentativas anteriores fracassadas, “pré” 31 de março de 1964.
Mas devido ao “acidente eleitoral” de 2018, que rejeitou a continuidade da esquerda no poder, elegendo uma oposição liderada pelo ex-capitão Jair Bolsonaro, representante do conservadorismo de direita, a estratégia dos comunistas e seus “asseclas”, usando como ferramentas o Congresso Nacional e a própria cúpula da Justiça, foi a de apostar no desgaste do ex-capitão, provocado justamente pelos boicotes e sabotagens que fizeram contra o seu governo.
Evidentemente não haveria melhor candidatura para a esquerda enfrentar nas eleições seguintes, de 2022, buscando a (re)tomada do poder perdido em 2018, que não a candidatura de Bolsonaro à reeleição, cujo desgaste seria fundamental para a vitória do seu candidato Lula, representante dos interesses comunistas, numa candidatura “arranjada” em sutil manobra do STF, anulando todas as condenações criminais, e soltando da cadeia o marginal.
Todo mundo viu isso. Menos Bolsonaro. E seus puxa-sacos. Todos os auxiliares de confiança de primeiro escalão do Governo, sem exceção, que pudessem fazer-lhe alguma “sombra”, e que começavam a adquirir algum prestígio no governo, até como possíveis candidatos à presidência em 2022, foram alijados, “corridos” do Governo, e passaram a ser imediatamente “esculachados” e desmoralizados pela poderosa “máquina governamental” a que serviram, capaz de ferir reputações.
Na verdade, infelizmente, o que deve ocorrer em outubro de 2022, não será uma provável “vitória” de Lula, porém a “derrota” de Bolsonaro, o que muitos custam a entender a diferença, como já aconteceu, exatamente ao contrário, em 2018, quando não foi Bolsonaro que venceu, mas o PT que perdeu.
Por isso a conclusão só pode ser uma: Bolsonaro também é produto do “aparelhamento” que a esquerda fez no Brasil. É o candidato “escolhido” para devolver o poder aos comunistas.
E ouso ir mais longe. Sem dúvida TODOS os “presidenciáveis” em cogitação hoje são “obras” da esquerda, do “aparelhamento” que a esquerda conseguiu fazer, “implantando” somente mediocridades “concorrentes”, não só nos partidos que pautam essa bandeira ideológica, porém em TODOS os partidos.
Salvo esses “presidenciáveis” que andam por aí, dezenas ou centenas de outros nomes teriam qualidades, virtudes e enormes possibilidades de “abater” Lula com certa facilidade, devido à sua também alta rejeição.
A pergunta que se impõe: pode um homem só alimentar a sua vaidade obstinada pela reeleição às custas da desgraça política de um povo? Alguém tem o direito de fazer o povo correr esse risco? Quem seria, em resumo, o maior culpado pela “desgraça” Lula?