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“Quem Educa meus filhos sou Eu!”

  • Julho 10, 2022
  • Conexão | Brasil x Portugal
  • Luís Lynce de Faria

Já lá vão cinquenta ou mais anos que ouvi esta observação muito clara de uma mulher, que mais tarde viria a ser minha esposa e que nos deu 4 filhos. Após o casamento e depois de ter largado a sua vida profissional, que lhe prometia uma segura carreira, dedicou-se inteiramente a esta tarefa no dia-a-dia e até a estendeu ocasionalmente a um ou outro neto sem que isso contradissesse a educação dos Pais. Valeu a pena e todos reconheceram que sem esse trabalho diário a nossa vida poderia ter tido outro sentido.

Eu, como Pai nunca contradisse este espírito de Mãe educadora que se manteve ao longo de toda a sua vida, e se uma ou outra vez poderia não ter estado muito de acordo em matérias relevantes para a família, cedi ou deixei que o tempo me mostrasse que poderia estar errado. E estava!

Vem isto a propósito do caso da Escola de Famalicão em que a Sra PGR sugere, ou incita, que a educação dos rapazes seja entregue à instituição pública para sua “devida correcção”. Onde é que eu já ouvi esta história dos campos de reeducação?

Confesso que já tive a idade dos rapazes e com uma sugestão ou incitação destas não precisaria da protecção do meu Pai, para com o meu raciocínio de pessoa adolescente, mandasse a dita senhora para as “cucuias”.É de pasmar a falta de tacto e inteligência! Faz-me lembrar esta história que nos tempos do PREC apareceu um rapazinho muito jeitoso na televisão, que tinha acabado de preencher a ficha de filiação do PCP, que como “opinion maker” advogava que os nascituros deviam ser entregues as associações governamentais para serem educados de nascença segundo os princípios considerados pelo próprio como universais. Valeu que os dirigentes do PCP não achassem a proposta como oportuna, muito embora a possam ter classificado, na retaguarda, cheia de boas intenções. Poupavam-se os campos de reeducação! Termino sugerindo que em vez de andarmos a beijar a barriga das grávidas, fossemos fazê-lo nas pedras de entrada da Escola de Famalicão, para que as mesmas começassem a gritar contra a enorme estupidez de tal proposta.

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