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Ao sabor do vento

  • Julho 25, 2022
  • Cultura
  • Ernesto Lauer

Quem sabe!

Sou o começo do fim

Ao andar por este mundo

Cheguar onde agora cheguei

Rebordejando ao sabor do vento!

 

Lá na época de antanho

Ganhei vida; caminhar comecei

Seguindo, modificando estruturas,

Até o socialmente correto.

Quem sabe, alcancei.

 

Resta a lembrança

E a certeza de um dia

Ao grande horizonte,

Certamente chegar. (EALauer)

 

O ser humano é sociável por natureza. Não consegue socializar-se fora do convívio com seus semelhantes. A vida comunitaria possibilita  externar suas potencialidades e cultivar sentimentos. Isolado, não aprenderia sequer a falar. Por isso se organiza. Na busca pelo outro sexo, dá origem ao núcleo social por excelência: a família.

São 150 mil anos de buscas, desde o “homo sapiens”; em constantes perambulações, a iniciar pela África. Satisfazer as necessidades primárias  e procriar, para perpetuação da espécie, foram os primeiros objetivos. Transformações e mais transformações aconteceram, até os dias atuais.

Como nômade, em suas andanças, a luta foi parte integrante do seu cotidiano viver. Quando se fixou à terra, ainda assim a luta persistiu. Lutava por ambição, ou simplemente por  defesa. Depois que experimentou o poder, nunca mais se aquietou. Dentro desta concepção, o homem é um predador.  Mas isto implica em uma generalização totalmente desproporcional.

Luta-se por ideologia, por princípios étnicos e religiosos,  pela riqueza dos outros e tantos motivos de somenos importância. A luta está na essência do homem: a defesa e o ataque sofisticaram as armas, dando causa a uma maior mortandade e inválidos.

Para nós, entrentanto,  pobres provincianos, desta terra de São João, tudo o que queremos é a PAZ. Os ânimos belicosos por vezes afloram; a violência, porém, jámais será a tônica. O aumento da criminalidade que, por vezes,  experimentamos, oferece insegurança; mas iIsto não abala  nossa verdadeira vocação para a PAZ.

Pelas ruas marchando indecisos cordões/ Ainda fazem da flor seu mais forte refrão/ E acreditam nas flores vencendo o canhão (Geraldo Vandré). No músico/poeta a verdadeira lição; viva feliz, ao sabor do vento, balançando as flores do jardim de nossa existência, alimentando a esperança de uma sempre fraterna cordialidade.

O livre arbítrio foi nos ofertado para distinguir o certo do errado; viver amando as flores, deixando-nos conduzir ao sabor do vento – da liberdade e da felicidade. Sejamos fraternos. O rufar dos canhões (violência) indica vidas que se perdem numa luta insana.

 

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