O objectivo da verdadeira educação é fazer do jovem uma pessoa total, um espírito desenvolvido e capaz de chegar à perfeita realização de todas as suas capacidades humanas. Que não só interiorize mas também espelhe e pratique os grandes valores na relação com o seu semelhante. Deve aprender a conhecer, a fazer e a viver com os outros.
É na família que começa e assenta o pilar essencial do homem, competindo pois aos pais desencadear todas as condições para poderem realizar esta tarefa.
À Escola compete, tão só, a complementaridade e o prolongamento da acção familiar. Ela deve ser uma Escola cultural, pluridimensional e apostada na construção do ser humano na sua totalidade.
Num mundo em constante mudança e, como tal, gerador de sofrimento, há que despertar para o sentido da justiça, quebrando o casulo do egoísmo e da procura do prazer consumista. É preciso desencadear uma acção generosa e solidária a favor do outro, no sentido do bem e na construção duma liberdade tanto maior quanto mais responsável.
A todos, pais, educadores e professores, compete contribuir para a construção do mundo em que vivemos, num intercâmbio contínuo, para colmatar e ultrapassar alguns males que proliferam à nossa volta. Não esqueçamos que o mal só avança se – e somente se – os bons cruzarem os braços e nada fizerem para o deter.
Só a união e o esforço partilhado podem redundar na construção de um mundo melhor a que todos temos direito e a única forma de não virmos a ter problemas com os adultos é educar as nossas crianças com todo o empenho e carinho.