Se Bolsonaro tivesse consciência e maturidade suficientes para entender que a sua vitória em 2018, contra o candidato Haddad, do PT, teve muito mais a ver com o ânimo (ANTI)PETISTA que se arraigou na sociedade, ”exausta” de tanta corrupção, e que acabou optando pelo candidato alternativo que mais representava a condição de oposição ao PT, do que com a incipiente força política bolsonarista, conservadora, ou de “direita”, propriamente ditas, que certamente não representavam nem metade dos eleitores que optaram pelo voto no”capitão”, e tivesse a argúcia politica suficiente para perceber de logo que em face dos obstáculos que a oposição, o Congresso, o STF e TSE, lhe impuseram para bem governar, certamente Sua Excelência teria percebido a possibilidade de que a mesma força que lhe deu a vitória em 2018, poderia se inverter e o derrotaria na tentativa de reeleição em 2022. E como o PT ajudou !!!
Se houvesse uma balança “inteligente” com esse tipo de avaliação, ver-se-ia logo que em 2018 o PT mais “perdeu” do que Bolsonaro “ganhou”, e que em outubro de 2022 essa situação se inverteu. Não foi o PT que “venceu”, mas Bolsonaro que “perdeu”. A “inteligência” e a “matemática” “burra” das urnas eletrônicas não fazem essa distinção. Mas ela existe.
Os fenômenos politico-eleitorais e a roubalheira desenfreada que desgastaram a imagem do PT para a eleição de 2018, que “raspou” o erário em cerca de 10 trilhões de reais, e que acabou desviando todas as suas energias e “votos”para apoiar o candidato mais (ANTI)PT de todos, e não propriamente esse candidato em si, restou a Bolsonaro, o mais radical opositor do PT,o desempenho desse papel, (ANTI)PT, trazendo para as urnas que repesentavam o bolsonarismo a maioria dos (anti)petistas.
Quem acabou elegendo Bolsonaro na verdade foram os enormes contingentes decepcionados com a era da corrupção PT, somados aos bolsonaristas “raizes”, em menor número. O (anti)petismo teve mais força na eleição de Bolsonaro do que o próprio bolsonarismo. Mas Bolsonaro jamais teve a humildade que seria necessária para reconhecer que sua eleição deveu-se muito mais ao desgaste do PT e sua roubalheira do que a seu prestígio ou carisma pessoal ou político. Se na eleição de 2018 estivesse concorrendo um “porco” contra Haddad, ou outro qualquer do PT, o “porco” teria vencido.
Mas devido ao boicote e às sabotagens feitas pela oposição contra o Governo Bolsonaro, durante todo o tempo do seu governo, com total cobertura do Supremo Tribunal Federal, e do TSE, aparelhados que foram pela esquerda enquanto governou, de 1985 a 2018, tudo somado à submissão do Congresso à “ditadura” do Judiciário, à pandemia do novo coronavirus, e à guerra entre Rússia e Ucrânia, evidentemente aí reside a explicação mais lógica de todas pela derrota de Bolsonaro em 2022, que teve o “azar” de estar governando durante todo esse período de revezes para toda a humanidade, por menos de 1%, talvez ajudado por alguma “peripécia” na votação e apuração eletrônica, conforme suspeita levantada no Relatório da Comissão das Forças Armadas sobre as eleições.
Portanto não foi Bolsonaro o “golpeado”. “Golpeado” foi o seu governo. Durante todo o tempo. Aplicaram no “capitão”, com extrema “maestria”, o “conselho” dado por Lenin: “acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é”.
Ora, Bolsonaro só tem uma saída. E ela está prevista na Constituição. E de tanto pavor que a esquerda tem desse dispositivo constitucional que já promete uma reforma na constituição para os primeiros dias de governo, ”extirpando” esse artigo da Constituição. E o “corte” desse artigo, já tradicional nas constituições brasileiras, e que outorga às Forças Armadas o papel de GUARDIÃ DA PÁTRIA, nunca mais os brasileiros saberão na prática das suas vidas o que é ser livre, o que é liberdade. É só olhar para os lados e ver o que já aconteceu e está acontecendo com antigas democracias.
Ilustrados juristas brasileiros, dentre os quais Ives Gandra Martins, já se pronunciaram sobre a validade do dispositivo constitucional que autoriza as Forças Armadas a “intervirem” em situações de “ameaças à pátria” e tentativa de repasse da sua soberania a organizaçãos criminosas clandestinas, como o “Foro San Pablo”, a “Pátria Grande” e ao (projeto) URSAL, uma versão deturpada da antiga URSS. E essa atitude extrema longe estaria de configurar qualquer “golpe”,como frequentemente insinua a esquerda, porém o contrário, um (CONTRA)GOLPE, que em última análise configura uma “legítima defesa” contra o GOLPE.
Certamente o Governo Bolsonaro não se saiu melhor justamente por causa dos boicotes e sabotagens que a esquerda fez contra o seu governo.
Deu para imaginar o PT retornando ao poder para implantar o comunismo e movendo toda a sua máquina “raivosa” contra Bolsonaro, que não poderia contar com a isenção de nenhum tribunal superior para julgá-lo e fazer Justiça?