Muitos dos meus amigos não perdem os muitos pormenores que se vão passando no nosso Parlamento.
Devo confessar que não sou, nunca fui, muito dado a essas coisas. Porém, à força de tanto me desafiarem decidi dispor-me a ver e ouvir algumas passagens que eles tinham selecionado para colmatar a minha santa ignorância.
Lá fui vendo e ouvindo algumas, mas devo confessar que fiquei em estado de choque, pois nunca imaginei que algumas bancadas de alguns partidos tivessem um comportamento dos que me foi dado observar. Uns riam muito, outros faziam trejeitos trocistas acompanhados de outros jeitos que rondavam o infantil, o brejeiro, e uma grande falta de educação, na medida em que estava usando da palavra outros deputados, evidentemente que de outros partidos, mas que também têm assento na casa da democracia.
Batiam muitas palmas, pareciam que estavam num espectáculo popular ou num concurso televisivo…
Isto tudo mais outras coisas que omito, porque muito certamente, o leitor é mais bem informado do que eu. Porém recordei um outro amigo que costumava dizer: “estes senhores deputados são meus trabalhadores, sou eu que lhes pago com os meus descontos e eles têm o desaforo de se comportar em trabalho desta maneira e com estas atitudes que nem a um estudante eu permitiria numa sala de aula…”
Bem, mas chegados a um estado em que as casas de banho nas escolas passam a ser mistas, com a aceitação ou imposição de quem (des) governa, até eu me desmancho a rir, embora não bata palmas, nem faça trejeitos ou afins, porque efectivamente o estado da nação, a todos os níveis, é uma triste tragédia manietada por forças estrangeiras.
Haverá por aí alguém de bom senso que ponha ordem nestas promiscuidades políticas, morais e (des) educativas?
Espero bem que sim, pois esta comédia já se transformou numa vergonhosa tragédia e o nosso país, os portugueses, merecem mais e melhor.