Foto da rede mundial (Estadão)
Nem chegou a fazer um mês da sua posse na Presidência da República do Brasil, e sem ter um mínimo de programa de governo razoável para apresentar, Lula embarcou no avião presidencial e foi a Buenos Aires ,do Presidente argentino “anfitrião”, Alberto Fernándes, para reunir-se com os colegas comunistas da América do Sul e do Caribe, cuja principal finalidade dessa reunião foi a de dar um impulso ao chamado Foro de São Paulo, uma organização plurinacional e clandestina fundada por Fidel Castro e o próprio Lula, em 1990,objetivando a implantação do socialismo nos países integrantes, e que estaria sendo “materializado” no projeto esquerdista da “Pátria Grande”.
Essa reunião de Buenos Aires, em 24 de janeiro de 2023, constituiu a “7ª Cúpula da CELIC (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos),integrado por 33 países. Mas certamente se constituiu em mera “turbinação” para reeleição do “amigo” Fernándes, nas eleições marcadas para o final desse ano na Argentina. Lula foi o “chodó” da “festa”, papel que ele gosta e realmente tem habilidades inigualáveis para desempenhar. Nesse tipo de evento o ex-presidiário consegue “encantar como se um Deus fosse. Não é à toa, portanto, o justo apelido que recebeu no Brasil, dos que sabem pensar, de “encantador de burros”.
“Los macaquitos” sul-americanos e caribenhos, certamente ”inspirados” pelos acontecimentos na União Européia, resolveram nessa reunião dar os primeiros passos para formar a “Pátria Grande” (que “lá” é a União Européia), e adotar uma moeda comum, tipo “euro. A única diferença entre as duas moedas estaria no fato do “euro” se tratar de uma moeda física no bloco europeu, de uma moeda “única”, ao passo que a nova moeda para o “bloco”, exposta na reunião, seria uma moeda “comum”, não “única”, como é na União Européia, e não extinguiria as moedas locais, servindo somente para transações internacionais, e “otras cositas más”.
Esses presidentes “balaqueiros”da esquerda, reunidos em Buenos Aires, nem atentaram para as diferenças nos graus civilizacionais, culturais, políticas, sociais e econômicas entre os dois “blocos”, a União Européia e o CELAC (talvez Mercosul), nem às frustrações decorrentes da implantação do “euro” na União Européia, talvez o principal motivo da conturbada “fuga” do Reino Unido desse bloco.
Por esse motivo a proposta decorrente da tal “Pátria Grande”, com raízes nos países da CELAC, e no Mercosul, “invadidos” pela esquerda, não passa de cópia “barata”, de “xerox”, da União Européia, com algumas diferenças nas respectivas moedas.
Lula chegou lá e logo quis impor uma qualidade que ele não tem e nunca teve, mesmo com as “maquiagens” televisivas da velha mídia, representada na reunião por batalhões de jornalistas do Brasil e Argentina, a condição de um verdadeiro “estadista” surgido para liderar o tal bloco nas Américas “subdesenvolvidas”. Mas talvez tenha “esquecido” da concorrência que o Presidente Maduro, da Venezuela, lhe fará nessa disputa.
De “cara” ,”Sua Excelência” abriu os cofres do BNDES para financiar o gasoduto argentino, não levando em consideração que falta dinheiro para o consumo próprio dos brasileiros e desenvolvimento econômico local. Por esse gesto repetem-se as desastrosas e corruptas gestões do PT, de 2003 a 2016.
Essa reunião da 7ª Cúpula do CELAC marcou o reingresso do Brasil no bloco, interrompido em 2020 pelo então Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.