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No dia 8 de janeiro de 2023 aconteceu o que nunca se poderia passar num regime democrático: o assalto aos Três poderes do Estado Brasileiro: o Legislativo, o Palácio do Planalto e o poder Judicial.
Antes de mais, condeno completamente este ataque. Nenhum democrata pode deixar de condenar o comportamento de uma multidão que usa a violência e o desrespeito pela lei como força para impor uma ideia ou protestar contra a perda de direitos.
Ver milhares de pessoas vestidas com a cor da bandeira do seu país não nos pode deixar indiferentes e, deve merecer um estudo, por parte de investigadores das ciências Humanas. Investiguem este assalto sem nenhuma lente ideológica e utilizem apenas o método científico nos seus estudos.
Ninguém pode destruir, assaltar, agredir, roubar, matar em nome da liberdade e quem legitima este tipo de comportamento como forma de alcançar uma sociedade justa são os movimentos inspirados em Marx, Lenine, Mao, Hitler e Fidel.
Mas, quando uma multidão como aquela, invade a Praça dos Três Poderes em Brasília, num movimento que faz lembrar as ondas de um Tsunami, isso tem um significado muito claro: a democracia morreu, mas não morreu em janeiro de 2023, morreu há muito tempo.
A maioria daquelas pessoas estiveram acampadas 60 dias, em frente a quarteis pedindo a intervenção do Exército. Um grito de desespero em nome da “Ordem e Progresso” e da liberdade. Estavam ali em nome do futuro dos seus filhos e netos.
Milhões de Brasileiros por todo o país, saíram à rua, manifestando-se na defesa da liberdade e contra o sistema político e legislativo, pois o sentimento de fraude eleitoral foi crescendo ao longo deste processo.
Facto é que o voto eletrónico sem registo físico, foi imposto pela intromissão inaceitável do poder judicial sobre o poder político, segundo o relatório apresentado pelo Exército Brasileiro que conclui que as urnas eletrónicas não são 100% seguras.
O apoio dos media a Lula da Silva é inaceitável, o uso das sondagens como instrumento de manipulação foi vergonhoso.
Ver o poder Judicial a ameaçar e perseguir candidatos, deputados, jornalistas, órgãos de informação, cidadãos comuns, ameaçando com multas, prisões e cancelamento de canais e contas nas redes sociais, como só vimos em países como Venezuela, Cuba, China e Coreia do Norte.
A democracia não sobrevive num cenário destes, mas o mais grave foi termos visto, nos últimos 4 anos, quase toda a comunidade internacional Globalista marxista a condenar a eleição do Presidente Bolsonaro. Os muros que foram levantados e as linhas vermelhas traçadas contra o Presidente eleito pelo povo brasileiro em 2018 são tão condenáveis como o assalto do dia 8 de janeiro aos três Poderes.
Bolsonaro foi eleito pelo mesmo povo que elegeu Lula da Silva, a sua legitimidade é por isso a mesma, mas há uma grande diferença: Bolsonaro é um ex-capitão do exército e deputado, o segundo é um político que foi condenado três vezes, por corrupção quando era Presidente da República, esteve preso, foi solto, mas não absolvido.
O primeiro teve o apoio internacional dos líderes da direta patriótica, o segundo o apoio dos líderes que querem acabar com as nações e o apoio de regimes totalitários e de movimentos terrorista e narcotráfico.
Com a saída do Brasil de Bolsonaro, o povo que esteve na rua 60 dias ficou órfão de um líder e essa orfandade para mim é um dos fatores que precipitou o tamanho do Tsunami. No universo não há vazios, pois quando estes acontecem, o caos toma conta do sistema, foi o que aconteceu.
O desafio que se apresenta ao Brasil é tremendo, encontrar um líder que una toda a direita e combata o polvo que esta por detrás de Lula da Silva, Bolsonaro nunca foi esse líder.
O desafio colocado aos portugueses é defender sempre a democracia e a liberdade.
Acredito que aquela… “terra ainda vai cumprir seu ideal”