Imagem extraída da internet
Em 1985 escrevi “Independência do Sul”, propondo a independência da região Sul do Brasil, constituída pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com base nas teorias que presidem o nascimento dos estados soberanos, as quais, todas elas, sem qualquer exceção, davam pleno amparo ao pleito independentista do Sul. Mais tarde, em 1990, um grupo gaúcho, do qual participei, tentou fundar o “Partido da República Farroupilha”, do qual fui eleito o primeiro Presidente, mas que foi barrado pela Justiça “Mainstream”.
Essas teorias podem ser resumidas na “Teoria das Nacionalidades”, defendida por Mancini, em 1851 ; das “Fronteiras Nacionais”, argumentada por Napoleão Bonaparte nas suas conquistas, que garantia que a Europa só teria paz quando os seus países estivessem dentro das suas fronteiras naturais ; na “Teoria do Equilíbrio~ Internacional”, baseada no princípio que “lobo não come lobo”, defendida pelo Brasil ação dos povos, com raízes na filosofia Liberal do Século 18, pregada por J.J.Rousseau, e adotada plenamente na Revolução Francesa. Condorcet afirmou em 1792 que ”cada nação tem o direito de dispor sobre o seu destino e de se dar as próprias leis”. Segundo essa doutrina, “nenhuma potência tem o direito de submeter um estado contra a vontade soberana da sua população”. O plebiscito seria o remédio político-jurídico da vontade do povo.
Apesar de todas as mentiras escritas nos “manuais”, o Brasil jamais foi uma só nação. Existem no seu território assentadas diversas nações. O Sul é só uma delas. O Nordeste é outra. Portanto o Brasil não é um Estado Nacional, porém um estado PLURINACIONAL..
E por falar em plebiscito, nos anos de 2017 e 2018, o GESUL (Grupo de Estudos Sul Livre), organizou e realizou um plebiscito informal, sobre a Independência do Sul, chamados de PLEBISUL, em virtude da proibição da Justiça de fazer-se um plebiscito formal,de acordo com as lei.
Não deu outra. Vitória do Sul em ambos os plebiscitos informais, por mais de 95% dos que compareceram às urnas. Mas como essa proposta abalaria o “stablishment”, o “sistema”, o “mecanismo”, é claro que não foi reconhecida, e logo soterrada pelas autoridades.
A mídia “domesticada” caiu de pau sobre a proposta, chamando todo mundo que participou de “racista”, ”preconceituoso”, ”xenófobo”, ”nazista”, ”fascista”, e por aí vai. E essa mídia é a mesma que ajudou a volta da esquerda ao poder no Brasil nas eleições de outubro de 2022, convalidando toda a roubalheira que antes fizeram de 2003 a 2016, estimada em 10 trilhões de reais.
Hoje está provado que os sulistas tinham razão com os seus sólidos argumentos independentistas. Mas depois das eleições de 2022 o Sul “expandiu”, fundindo-se com as Regiões Norte, Centro Oeste, e Sudeste, para o fim de exigir separação do Nordeste, que tem todo o direito de canalizar a sua escolha polílica em Lula da Silva para presidí-lo, mas não o de enfiá-lo “goela-abaixo” das outras Regiões.
Segundo o princípio que cada um deve responder pelos seus atos, que o Nordeste fique com Lula e o seu”comunismo”, que não deu certo em qualquer parte do mundo, mas que deixe as outras Regiões tomarem o rumo político e a ideologia que quiserem, jamais abrindo mãos do direito à liberdade.
Na verdade nenhuma “moral” têm os 2/3 de eleitores do Nordeste que optaram pelo ex-presidiário nas eleições contra as demais 4 Regiões, de “governarem” o Brasil.
Ademais os mesmos motivos que levaram o Sul a querer independência “antes”, agora se expandiram por todo o Brasil, exceto ao Nordeste. Então que “aguentem” Lula da Silva e toda a sua “curriola”
Mas talvez essa proposta coincida com a vontade nordestina. Além do Nordeste possuir movimentos separatistas próprios, os mais idosos devem recordar do sucesso da excursão feita por Elba Ramalho, por todo o Nordeste, nos anos 80, com a canção “Nordeste Independente” de carro-chefe.
Lamento que a minoria do povo nordestino que “pensa”, e que portanto rejeitou Lula, optando por qualquer outra alternativa, mesmo que tenha sido o “diabo”, teria que suportar essa infeliz decisão dos outros 2/3 do povo nordestino, deixando o restante do Brasil buscar os seus próprios caminhos. “Cavacos” de uma democracia deturpada, arranjada pela quadrilha da esquerda, seus políticos e seus tribunais.