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Ciranda da Vida – Destino

  • Fevereiro 5, 2023
  • Cultura
  • Ernesto Lauer

 

Um tempo… Escolhas,

certas ou erradas,

a disputa aconteceu!

Agora, resta seguir.

Lá longe, no nascente,

o sol vem surgindo

a emprestar luz e calor

aos sob seu olhar estão.

 

Sinto-me gratificado, por conviver neste tempo e espaço; acolher semelhantes, no propósito de reviver saudades, de um tempo de antigamente, quando despontávamos alegres para a vida e ao destino de cada um.

Einstein diz que “temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos”.  Até pode ser possível; porém jamais olvidar a sorte a dar uma direção ou guinada aos caminhos abertos ao nosso seguir. As coisas são determinadas pela providência, pelas leis naturais ou pela sorte. Ao destino não cabe escolhas.

No facebook leio questionamentos sobre o que pretendíamos ser quando guris? De minha parte nunca respondi, pois naquele tempo minhas pretensões mudavam a cada instante. Assisti várias palestras motivacionais; a cada palestrante, inclinava-me à profissão tão bem explanada pelo profissional. Um dia queria ser engenheiro, noutro psicólogo; por vezes embaixador ou economista. Mas nunca médico ou advogado.

Não só por hoje, mas desde longo tempo, questiono a mim próprio a profissão que abracei? Não nego que o exercício da advocacia só foi gratificante após o ingresso no Ministério Público e, após, com a assessoria prestada a algumas Câmaras de Vereadores; forma de retornar ao mundo político.

Muitos já asseguraram, alto e bom som, não acreditarem em destino, a influir em nossas determinações. Então, como explicar as mudanças que acontecera em nossas vidas; muitas sem que o fator vontade as tenham influenciado? No meu vestibular ao curso de direito, tínhamos literatura nacional e portuguesa. Na nacional praticamente não acertei nada; na portuguesa, o ponto sorteado foi sobre Camões e eu sabia tudo… Até recitei as primeiras estrofes dos Lusíadas. Sorte e daí…

O astro rei determina os dias e as noites; auroras e crepúsculos. Nisto não há influência da sorte; entretanto, os astecas e incas sacrificavam vidas humanas para que o sol aparecesse no dia seguinte. Quanto a nós, convém aproveitar a sua luminosidade e energia, direcionando-as em nosso próprio proveito.

Não precisamos sacrificar vidas humanas aos deuses; o sol é somente um astro. As roupas do varal quaradas pelo sol; as ondas a quebrarem na praia sob os auspícios do sol; a continuidade da vida a exigir a presença constante da luz solar. Não podemos prescindir e, quem sabe, o ditar o destino de cada um.

Façam suas escolhas: ao mutável do nosso dia-a-dia e sejam felizes; há coisas imutáveis contra as quais nossa vontade ou sorte não pode determinar as escolhas. O dia pode estar radiante, nebuloso, chuvoso ou nevando; a claridade do sol, mesmo assim, sempre presente.

Estamos sob a regência de um astro! O que acontecerá quando os raios cederem: quando enfrentarmos a noite perpétua; a escuridão total. A esta assertiva, certamente sorrisos proclamam; escrevo para que meditem, para quando o tempo da escuridão chegar; para muitos ela já chegou.

 

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