(Imagem da rede mundial)
Muitas coisas bonitas e assertivas tem o Papa Francisco dito sobre a família cristã, formada pelo amor de uma mulher e um homem, abençoado num sacramento para toda a vida – o matrimónio – , na aceitação de uma prole que os cônjuges, livre e responsavelmente , vierem a ter.
É desta família que falamos, aquela que Deus quis que existisse quando disse: “Deixará o homem pai e mãe, e se juntará à sua mulher e os dois serão uma só carne” (Mc 9, 7 e8). E é uma alegria ver a família crescer, surgindo filhos e filhas, fruto muitas vezes de não poucos sacrifícios, mas também da generosidade dos pais.
Na família, deve reinar o amor, que não precisa de razões para existir. Os Pais amam os filhos não porque são bonitos, inteligentes, simpáticos, mas simplesmente porque são seus filhos. E quando há irmãos e irmãs, que riqueza enorme, que cumplicidade se cria entre eles, para além das virtudes que se desenvolvem: o espírito de serviço, a entreajuda, a generosidade e muitas outras.
Numa família cristã, há alegria, compreensão, convivência, e nela vão nascendo e desenvolvendo-se uma série de virtudes humanas e sobrenaturais que ajudam a alicerçar a fortaleza e a generosidade que serão precisas em certas ocasiões, pois não há família onde não surjam, de vez em quando, nuvens negras a que é preciso fazer frente e ultrapassar com muita compreensão e valentia.
É urgente mostrar às novas gerações o valor do matrimónio cristão e o engano que representa tudo aquilo que hoje nos querem “impingir” como casamento. E não há nada como o exemplo dos casais “velhotes”, aqueles que foram firmes e generosos ao longo dos anos, 50 anos, 60 anos… E que se alegram e comovem quando nos dias de festa, olham os netos, os bisnetos sentados à sua mesa… e agradecem a Deus a fidelidade à vocação ao matrimónio que lhes quis dar.