Margaret Higgins Sanger, ( 1879 – de 1966), norte-americana, foi uma enfermeira, sexóloga, escritora e activista pelo controle de natalidade.
Foi a responsável pela popularização do termo “birth control” (controle de natalidade) nos Estados Unidos, abrindo o primeiro centro de planeamento de natalidade no país, e outros estabelecimentos ligados à organização Planned Parenthood Federation of America.
Em 1914, Sanger foi processada pelos Estados Unidos, cujas leis do “Ato Comstock”, proibiam a circulação, ou informações, venda e produção de toda literatura com qualquer tipo de conteúdo sexual, erótico e activismo sobre controlo de natalidade, contraceptivos ou aborto.
Foi presidente da Planned Parenthood, de 1952 a 1959, que tinha sede na Índia.
Faleceu em 1966, e é considerada por muitos como a fundadora do moderno movimento pró-aborto.
A ONG, Planned Parenthood Federation of America,
fundada em 1916, é responsável por metade dos abortos legais nos Estados Unidos, patrocina e oferece a nível global serviços para educação sexual e controle de natalidade a outros continentes.
As preocupações de Margaret Sanger no âmbito da saúde reprodutiva estão claramente documentadas, assim como também é manifesto o seu legado racista. Os seus críticos, muitas vezes, acusam o seu trabalho de eugenismo.
Nas últimas décadas, muito se tem feito em prol da defesa do aborto, com recurso a informações clínicas e outras. O universo estudantil, nomeadamente o universitário foi o grande alvo desta grande publicidade.
Em confrontação e denunciando esta ideologia, também foram surgindo grupos pró-vida que procuraram minimizar as eventuais consequências do aborto, quer a nível físico, quer psicológico ou social.
Nesta sequência apresento a sugestão do visionamento de um filme recente, no qual é muito claro a perspectiva oposta na vida real de outra mulher.
As vivências, os dilemas, as indecisões ou apreensões, estão muito bem definidas nesta breve película alusiva ao tema.
Filme completo Unplanned/ legenda em português… – YouTube