Após “aparelhar”os Ministérios da Defesa, da Justiça, e todos os demais, os Comandos das Três Forças, que trabalharam em harmonia com os “aparelhos” Judiciários que já estavam montados desde os governos anteriores do PT, o Presidente Lula da Silva não poupou de aparelhar nem mesmo o SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR-STM, onde alguns ingênuos que andam por aí depositaram alguma confiança que poderia reverter toda a safadeza das eleições presidenciais de outubro de 2022. Mas não se deram conta que inclusive o STM já estava “aparelhado”, com Ministros que idolatravam Lula.
Os jornais acabaram de noticiar a investidura na Presidência do STM, em 16.03.22, do Tenente-Brigadeiro do Ar Francisco Joseli Parente Camelo, o qual fora guindado a integrar esse tribunal em 2015, pela então Presidente Dilma Rousseff.
Pelas normas que regulamentam o STM, como qualquer outro Tribunal Superior, apesar da indicação dos seus membros competir exclusivamente à Presidência da República, assim não ocorre com a investidura dos respectivos Presidentes, e demais dirigentes, que é assunto interno de cada tribunal.
Mas qual não foi a surpresa que a uma velocidade “supersônica”, nem completados três meses do Governo Lula, o Tenente-Brigadeiro do Ar escolhido para comandar o STM se trata de um ex-Piloto da FAB dos Presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff.
O discurso e posse do novo Presidente do STM é de envergonhar mesmo o sujeito desprovido de qualquer vergonha na cara, tamanho o “puxassaquismo” feito na cerimônia em relação ao atual Presidente Lula, que se fez presente na posse, acompanhado de todo o seu “Staff”, Presidentes do STF, do STJ , e do Senado.
O novo Presidente do STM “macaqueou” no seu discurso de posse todas as palavras do Presidente Lula de que “NÃO QUER SABER DE MILITAR NA POLÍTICA”. Essa postura dá no mesmo que considerar militar não-cidadão, ou cidadão de segunda classse. Ou então que militar tivesse os seus direitos equiparados aos dos bichos. Nenhum centímetro a mais. Porque os animais também não podem participar da política.
A Constituição não discrimina os militares para fazer e praticar política, exceto quando concorrer a algum mandato eletivo, onde terá que se enquadrar nas restrições do artigo 14, parágrafo 8º, da Constituição: “O militar alistável é elegível, atendendo as seguintes condições: I) se contar com menos de 10 anos de serviço, deverá afastar-se das atividades ; II) se contar com mais de 10 anos de serviço, será agregado pela entidade superior, e se eleito, passará automaticamente no ato da diplomação para a inatividade”.
O que pensam Lula e o Presidente do STM? Que são “mais” que a Constituição? “Suas Excelências” não consideraram que estão atentando contra o artigo 5º, ”caput”,da Constituição: “ Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza….”. E ao mesmo tempo “rasgando” o direito à CIDADANIA previsto no inciso II do artigo 1º da CF? Militares seriam não-cidadãos, meio-cidadãos, ou cidadãos de 2ª classe?
Procederia a informação de que estariam constrangendo militares a desfiliarem-se de partidos políticos, como se cachorros fossem? Querem “cassar” os direitos políticos dos militares que não praticaram qualquer irregularidade para merecer essa pena?
Como os direitos humanos puxam a pauta da “lacração”, estaria aí mais uma “doença social”, uma “fobia”, que mereceria integral essa relação , a fobia contra militares, que Lula traz lá dos seus tempos de sindicato, quando era “dedo-duro” de colegas militantes, e que bem poderia chamar-se “(CASTRO)FOBIA”, uma fobia contra o meio castrense. Lula, tudo bem, mas o que dizer do Tenente-Brigadeiro do Ar, ex-piloto de Lula e Dilma, empossado Presidente do Superior Tribunal Militar?
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