Desde a década de setenta do século passado que esta tendência da cultura Woke se foi impondo, de forma subtil e parecendo desaparecida, mas actualmente está muito activa e dinâmica, na Europa e nos Estados Unidos, país onde teve a sua origem.
Sendo uma entidade não linear, um “movimento cultural”, com uma ideologia dinâmica e um jogo de poder em si, surge disfarçada de protectora das vozes marginalizadas, sob a forma de compaixão e justiça. Porém, o seu objetivo é o completo desmantelamento da cultura ocidental.
Para imporem a sua versão dos acontecimentos, alteram a história, forjam palavras, conceitos e ideias, inventam factos, implementam denúncias anónimas, e detêm todos os órgãos informativos com o “politicamente correcto”, recurso indispensável para a sua estratégia de cancelamento.
O que querem os Woke? Difamar, julgar, condenar, o passado e o presente, exigindo pedidos de desculpa oficiais, por eventuais comportamentos, procurando beneficiar ao exigir reparações económicas.
Sofrendo dum complexo tremendo de desigualdade, querem destruir o homem branco acusando-o de racismo, de prepotência como sinónimo de patriarcado que oprime a mulher. Com a mesma narrativa, vem também a ira contra o cristianismo, cujo Deus é masculino assim como os seus representantes na terra.
Esta atitude revela na perfeição como o seu objectivo não é a inclusão, mas a descriminação, com um discurso de ódio e um incentivo à violência, numa radical intolerância a todos os que não partilham da sua forma de pensar. Este movimento não dialoga, estigmatiza.
O movimento woke é autoritário, considera o adversário não só como estando errado, mas como alguém que encarna o mal, um inimigo a abater. A suspeita que espalha sobre quem nega o “politicamente correto”, conduz à sua marginalização, a ter de ser silenciado, demonizado e até à expulsão de seu local de trabalho, numa palavra – cancelado.
Urge que compreendamos a estratégia, o que defende e o pretende implementar a ditadura Woke, para que não entremos em consensos com esta cultura de cancelamento, não assumamos a culpa que nos queiram imputar, não cedendo a chantagens de controlo do pensamento, nem deixando que com o nosso silêncio esta estratégia extinga a nossa Cultura e Humanidade.