Foto da Agência Brasil – EBC
Se efetivamente o Portal da Transparência não for um instrumento que no fundo visa esconder as barbaridades que acontecem na política e no governo, com certeza teria registrado em números a fortuna jogada no lixo pelo erário com a suspensão e/ou adiamento da “excursão” de Lula à China de Xi Jinping, que estava marcada para sábado, 25 de março de 2023.
Uma pneumonia não se sabe até que ponto por conveniência política, devido ao impasse e “guerrinha” no Congresso, entre Câmara e Senado, com projetos e medidas provisórias governamentais a serem votadas com urgência no Parlamento, ”coincidentemente” às vésperas da viagem de Lula com seu “rebanho” de interessados à Pequim, acabou suspendendo ou adiando a dita “excursão”, composta por cerca de 240 empresários e 40 parlamentares, que chegaram ao aeroporto e ficaram todos com “cara de bobos”, porquanto “Sua Excelência” não pode vir e estava a cuidados médicos.
A psicologia dá grande destaque ao masoquismo. E também ao sadismo. Como se sabe,o primeiro sentimento, o masoquismo, é aquele em que a pessoa sente prazer em sofrer, e o segundo, o sadismo, ao contrário, aquele que gosta de fazer sofrer. Mas há também o sadomasoquismo, em que a mesma possa gosta de sofrer e fazer sofrer.
Mas o sadismo em mutas partes do mundo tornou-se uma rotina por alguns ditadores, o qual foi assimilado pelos respectivos “governados”, causando-lhes uma sensação “masoquista”de dependência e prazer. De prazer ”masoquista”. Nessa funesta relação, e na medida da submissão do povo, o ditador cada vez mais aumenta o seu poder. E o povo a sua submissão. A Coreia do Norte, com seu ditador Kim Jong-un, é típico exemplo. Nessas infelizes sociedades, o ditador faz o que quer. E mesmo o que não quer. Com reação do povo igual a zero. E se alguma reação houver, o será invariavelmente de aplausos.
A verossimilhança que estamos enxergando entre os povos que se submetem à opressão e repressão dos seus ditadores, e o silêncio sepulcral dos integrantes da comitiva que “iria” acompanhar Lula na sua “excursão” pela China, e da grande mídia serviçal, para fazer “média” com Xi Jinping, e provavelmente “entregar-lhe” definitivamente o Brasil, tem probabilidade quase igual a zero de não estar relacionada à crise institucional eclodida mais recentemente no Brasil, com pendência de votação de interesses do Governo no Congresso, e também pelo desbaratamento pela Polícia Federal de um plano da quadrilha do Primeiro Comando da Capital-PCC para matar o senador oposicionista Sérgio Moro, familiares e diversas outras autoridades.
O que mais impressiona em toda essa história é que na véspera dessa viagem da imensa comitiva presidencial à China nem mesmo houve uma trégua na guerra de poder estabelecida entre os Presidentes do Senado, Rodrigues Pacheco, e da Câmara, Artuhur Lira. Não pode ter sido tudo concidência, ou acontecimentos “ao acaso”. Não teriam sido “determinantes” da suspensão da excursão à China? De uma pneumonia para “inglês ver”?
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