Eram tempos de turbulência, de convulsões políticas e de descrença em Deus. Todas as forças do poder defendiam a guerra, só Carlos lutava pela paz e em primeiro lugar estavam os seus deveres de católico apostólico romano, sem disfarces nem condescendências.
Carlos deliberadamente nunca abdicou oficialmente de seus tronos, passando o resto de sua vida tentando restaurar a monarquia. Morreu de pneumonia na ilha da Madeira no ano de 1932, onde repousa, com a permissão dos seus herdeiros, na Igreja de Nossa Senhora do Monte.
Em 3 de outubro de 2004, foi beatificado pelo Papa João Paulo II que elegeu o dia 21 de outubro, data do casamento em 1911 de Carlos com a princesa Zita, como o dia da sua festa litúrgica.
Nuno Brás, Bispo do Funchal, no dia 1º de Abril de 2022, afirmou que o Beato Carlos da Áustria foi um “exemplo e intercessor”, nos esforços desenvolvidos para a paz, “num tempo em que a guerra invadiu toda a Europa.
Um ano depois não será necessário refletirmos nestas sábias palavras?