Caminhando pelas estradas sujas da política, e contando com a cobertura total da cúpula do Poder Judiciário (STF e TSE) para tudo o que fez , e quer fazer, a esquerda brasileira conseguiu o feito inédito de determinar a polarização das eleições presidenciais de outubro de 2022, escolhendo no seu planejamento o vencedor da eleição, o ex-Presidente e ex-presidiário Lula da Silva, e o perdedor da eleição, o então Presidente Jair Bolsonaro, eleito em 2018.
Para não ficar muito na “cara” a manipulação eleitoral dessa disputa à Presidência, entre Bolsonaro e Lula, no “ajuste” final, ou seja, na “totalização” dos votos em todo o Brasil, pelos computadores do TSE, a vitória de Lula no segundo turno da eleição se deu pela margem de somente 0,9%, mesmo porque os “vitoriosos” não poderiam esconder a força eleitoral do adversário.
O que jamais ficou esclarecido nessa eleição foi a vitória de Bolsonaro em 4 Regiões do Brasil (Norte, Centro Oeste, Sudeste e Sul),perdendo para Lula exclusivamente na Região Nordeste, onde esse candidato obteve mais de 70% dos votos, mas que foi determinante da sua vitória na contagem final. Uma vitória meramente “matemática”, não propriamente “democrática”, até mesmo considerando a hipótese de que não tivesse havido infração à LISURA nessa eleição.
Suscitei essa dúvida em vários escritos, mas até hoje não recebei qualquer resposta. Segundo o Relatório da Comissão de Técnicos das Forças Armadas, confirmado por diversas outras fontes, as únicas URNAS cujos resultados anunciados pela Justiça Eleitoral poderiam ser conferidas “a posteriori”, eram as da Série 2020.Todas as demais séries usadas pelo TSE não permitiram acesso ao “código fonte”, ou seja, não puderam ser conferidas, e os resultados apresentados “às cegas” pela Justiça Eleitoral seriam ”verdades divinas”, sem possibilidade de conferência. Portanto a “palavra” da Justiça Eleitoral seria algo semelhante a uma discussão da teologia sobre a existência de verdades divinas “acessíveis à razão”, e verdades divinas “inacessíveis à razão”. No caso em exame a palavra da Justiça Eleitoral sobre o resultado das eleições de 2022 seria uma (verdade divina) “inacessível à razão”. Quer dizer: somente a teologia poderia desvendar as eleições presidenciais brasileiras de 2022 !!!
Mas o esclarecimento que se impõe é saber QUANTAS urnas da Série 2020 estavam instaladas nas Seções Eleitorais da Região Nordeste, e qual o seu percentual em relação às demais séries de urnas. Isso porque se TODAS as urnas instaladas no Nordeste fossem da Série 2020,evidentemente não haveria o que questionar. Mas dependendo do percentual de urnas da Série 2020 ali localizadas, as dúvidas poderiam ser procedentes. Quantas estavam instaladas no Nordeste? Ou, qual o percentual?
A verdade é que se algum vício eleitoral contaminou as eleições de 2022, e por ser mantida idêntica estrutura para as próximas eleições, em 2026, esse mesmo vício se repetirá, e enquanto essa estrutura se mantiver, jamais a esquerda perderá uma eleição presidencial no Brasil. Isso é uma verdade “matemática”, tanto quanto o foi a vitória de Lula em 2022.
Sabe-se que Bolsonaro teria sido o adversário “ideal” com quem Lula competiria no 2º Turno das eleições presidenciais de 2022. É por isso que o lançamento da candidatura de Bolsonaro à reeleição teve apoio, incentivo, força e “torcida” da sua oposição. Ademais, essa candidatura “ideal” teria sido reforçada pelos boicotes e sabotagens da própria esquerda ao Governo Bolsonaro, com total cobertura dos Poderes Legislativo e Judiciário.
Para a esquerda, portanto, o ideal será que seja mantido o “status quo” político, e por estar com as “costas quentes” com a Justiça Eleitoral, ”puxadinho” do Supremo Tribunal Federal, e considerando a hipocrisia de uma democracia que sempre exige uma suposta “oposição”, evidentemente melhor nome não haverá para que se perpetue no poder do que a candidatura do ex-Presidente Jair Bolsonaro, que se como líder da oposição quiser voltar à Presidência nas eleições de 2026, simplesmente estará entrando no “jogo” armado pelo PT e seus “lacaios”.
Mas a triste realidade a constatar é que pelos meios jurídicos existentes na falsa democracia brasileira, nada vai mudar. Significa dizer, trocando em miúdos, que não há saída sem uma ruptura brusca desse fictício modelo democrático e sistema eleitoral, acobertado pelas instituições e leis escritas pela esquerda, desde 1985, que “aparelharam” totalmente o Estado Brasileiro.
Os textos publicados não refletem a opinião do GPC e são de total responsabilidade de seus idealizadores.