Skip to content

O último Livro que li…

  • Abril 17, 2023
  • Conexão | Brasil x Portugal
  • Maria Susana Mexia

 

Confesso que ao adquirir este livro estava convicta de que iria compreender um pouco mais sobre esta moda do cancelamento da cultura, comparando-o com o movimento esquerdista dos anos sessenta, na luta contra os poderes estabelecidos e a cultura dominante. Contudo, a caracterização que é feita, de “uma wokista”, contribuiu para se ter uma noção mais realista e denunciadora da vivência activista e seus objectivos no mundo real.

O wokismo é um movimento que muito interessa às elites de poder, nomeadamente, às esquerdas sociais democráticas, que em conjunto com activistas de extrema-esquerda e de feministas radicais, procuram estigmatizar moralmente, como “racistas” e “fóbicos”, quem se opõe a eles. Apresentam-se como inquisidores vigilantes e implacáveis, impondo “cancelamentos” e exigindo condenações por mera denúncia a todos os que simplesmente estão em desacordo.

Em WOKE, um guia para a justiça social, encontramos o absurdo das loucuras identitárias, do radicalismo feminista, das extravagâncias de género e de toda a perseguição pseudo cultural.

Retratando o delírio que invadiu muitas activistas e se foi estendendo ao normal cidadão, esta sátira cuja autora é uma «activista interseccional», Titania McGrath, jura-nos que a justiça social se conquista juntando uma bandeira arco-íris no perfil do Facebook, ou intimidando quem diga desconhecer o significado de «não binário», ou chamando nazi a quem pense votar num partido conservador. Em suma: os que defendem a liberdade de expressão são criptofascistas.

Mas um facto é que Titania não existe. É uma genial invenção do comediante Andrew Doyle, o verdadeiro autor do livro, que satiriza a loucura activista destes tempos, pois considera que a melhor forma de desconstruir o absurdo perigo do radicalismo wokista é a sátira.

Não obstante, considero este livro um pouco desconfortável, nem sempre pelo que afirma, mas pela forma como o faz. Tem um vocabulário um tanto “arrojado” e, por vezes, incomodativo, mas considerei um dever tentar elucidar o leitor de como estes “sub-mundos” existem, sendo-nos sub-repticiamente transmitidos e interferindo na nossa conduta social, moral e familiar.

Categorias

  • Conexão | Brasil x Portugal
  • Cultura
  • História
  • Política
  • Religião
  • Social

Colunistas

A.Manuel dos Santos

Abigail Vilanova

Adilson Constâncio

Adriano Fiaschi

Agostinho dos Santos

Alexandra Sousa Duarte

Alexandre Esteves

Ana Esteves

Ana Maria Figueiredo

Ana Tápia

Artur Pereira dos Santos

Augusto Licks

Cecília Rezende

Cláudia Neves

Conceição Amaral de Castro Ramos

Conceição Castro Ramos

Conceição Gigante

Cristina Berrucho

Cristina Viana

Editoria

Editoria GPC

Emanuel do Carmo Oliveira

Enrique Villanueva

Ernesto Lauer

Fátima Fonseca

Flora Costa

Helena Atalaia

Isabel Alexandre

Isabel Carmo Pedro

Isabel Maria Vasco Costa

João Baptista Teixeira

João Marcelino

José Maria C. da Silva...

José Rogério Licks

Julie Machado

Luís Lynce de Faria

Luísa Loureiro

Manuel Matias

Manuela Figueiredo Martins

Maria Amália Abreu Rocha

Maria Caetano Conceição

Maria de Oliveira Esteves

Maria Guimarães

Maria Helena Guerra Pratas

Maria Helena Paes

Maria Romano

Maria Susana Mexia

Maria Teresa Conceição

Mariano Romeiro

Michele Bonheur

Miguel Ataíde

Notícias

Olavo de Carvalho

Padre Aires Gameiro

Padre Paulo Ricardo

Pedro Vaz Patto

Rita Gonçalves

Rosa Ventura

Rosário Martins

Rosarita dos Santos

Sérgio Alves de Oliveira

Sergio Manzione

Sofia Guedes e Graça Varão

Suzana Maria de Jesus

Vânia Figueiredo

Vera Luza

Verónica Teodósio

Virgínia Magriço

Grupo Progresso de Comunicação | Todos os direitos reservados

Desenvolvido por I9