Imagem da internet (Gazeta do Povo)
O audacioso objetivo de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial de conquistar o mundo, coincidiu com os inegáveis objetivos “modernos”, tanto da Rússia, quanto da China, esta através da reativação e ampliação da “Rota da Seda”, que eram corredores interligados da Ásia meridional e central, usadas no comércio da seda, principalmente com a Europa.
Hoje Rússia e China competem para conquistar o mundo, mas resolveram se aproximar e superar certas diferenças na busca de uma aliança para somarem forças nesse objetivo, laços esses recentemente reforçados pela visita de Vladimir Putin à China.
A China colocou em campo para seu objetivo expansionista uma inteligente diplomacia,tendo conseguido exercer forte influência e domínio em quase todo o Continente Africano.
E agora, após a África, apontou os seus “canhões” diplomáticos, políticos e econômicos, para a América Latina. O Brasil é a “bola-da-vez”. A China não quer perder essa grande “horta” para alimentar o seu povo. O Presidente Lula da Silva acabou de estender um tapete vermelho para o ditador Xi Jinping fazer o que quiser do Brasil , na sua recente viagem à China.
Em relação à Rússia não é muito diferente. Mas o “poder” mundial da Rússia é bem diferente. Enquanto a China domina grande parte do mundo com a sua diplomacia, montanhas de ”yens”investidos, e ”compra” de autoridades e políticos corruptos “locais”, o poder da Rússia reside mais no seu arsenal atômico . E muitos estão garantindo que a Rússia já teria suplantado o poderio nuclear dos Estados Unidos.
Mas nessa história toda existem dois países em especial que têm grandes conquistas militares nos seus respectivos “currículos”, no “passado”, mas que de certo modo foram “rebaixados”, deixados no “castigo”, alijados, talvez por “medo” dos estragos que esses dois países causaram aos os seus “censores” na Segunda Guerra Mundial.
Os pilotos alemães e japoneses, cortando os céus, e os marinheiros, singrando os mares, atuaram com grande maestria na guerra. Os pilotos japoneses voando nos céus do Pacífico desmoralizaram os Estados Unidos no ataque que fizeram a Pearl Harbor, no Havaí, e que redundou na entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, que em virtude desse ataque lançou bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, acabando a guerra.
Com efeito, a Alemanha e o Japão foram os grandes derrotados na Segunda Guerra Mundial. Mas só foram derrotados após o ingresso dos Estados Unidos na guerra, quando a Alemanha já tinha derrotado a Rússia dentro do seu próprio território. Mas em virtude do “castigo” que receberam das Forças Aliadas, que venceram a guerra, são os únicos países até hoje ”proibidos” de “investir’,mesmo de “falar”, em armas atômicas.
A OTAN e os Estados Unidos já reconheceram a superioridade da eventual “sociedade”entre russos e chineses, numa possível Terceira Guerra Mundial.
Mas se os dois países que estão de “castigo” desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha e o Japão, fossem “liberados”das suas restrições, e investissem nas suas potencialidades bélicas ,“abafadas” durante tanto tempo, como ficaria o balanço das forças bélicas entre os dois grandes países comunistas, de um lado, e a OTAN e os Estados Unidos, e seus aliados, do outro?
Seria tão difícil surgirem tipos “clones”de Hitler, na Alemanha, e de Hirohito,no Japão? Apesar dos horrores que patrocinou, mesmo do “holocausto”, durante a Segunda Guerra, não há como negar as qualidades de grande estrategista militar de Hitler, que ao lado dos seus generais decidia sobre a guerra. Será que algum país do mundo armou os seus soldados tão bem e com tanta rapidez quanto o fizeram Hitler e Hirohito?
O que pensariam russos e chineses sobre armar alemães e japoneses, conforme suas “potencialidades”, como aliados da OTAN e dos Estados Unidos?