MÃE É NASCER,
CRESCER, OVULAR,
AMAR E CONCEBER!
MÃE É GESTAR, SOFRER E ALEGRAR
AO CHORO DO VENTRE
MÃE É PRINCÍPIO… DE TODOS
UM DIA AO MUNDO VIEMOS.
MÃE É PRESENÇA E LEMBRANÇA.
A RAZÃO DA NOSSA EXISTÊNCIA
A mais pura expressão do SER.
Quem somos nós seres humanos, na grande dimensão do mundo, espalhados pelo encontro de genes, onde os mais fortes prevalecem, na corrida pela concepção de mais uma vida. Nascemos, evoluímos, superamos obstáculos e chegamos ao tempo de a outras vidas dar razão de existir.
Como é belo sublimar uma simples entonação verbal, traduzida em três singelas letras: MÃE! A Caixa de Pandora, uma vez aberta, espalhou os males pelo mundo; só restou a ESPERANÇA … o acreditar em dias melhores, mesmo ante todas as adversidades. Esperança simplesmente se traduz por MÃE – é ela quem nos ajuda a superar os obstáculos, amenizar os males e a dor; nela encontramos a alegria … sempre.
A beleza existirá enquanto houver flores. Mesmo que as flores tenham vida efêmera, que percam a cor, o viço e o perfume; sempre outras florescerão, para substituir as que murcharam. Seres humanos, em muitos, os sentimentos afloram somente aos olhos do coração, salvo a MÃE. Os filhos sempre sentirão a grandiosidade do seu amor, a dedicação e a proteção.
O Dia das Mães é uma data comemorativa celebrada, no Brasil, no segundo domingo do mês de maio. Nele é homenageado todo o amor, carinho e dedicação que as mães têm com seus filhos. Essa comemoração foi oficialmente instituída aqui por Getúlio Vargas, em 1932, mas fala-se que a primeira celebração do tipo foi realizada ainda na década de 1910.
O Dia das Mães é uma celebração que surgiu nos Estados Unidos, sendo fundada por Anna Jarvis, filha da ativista Ann Jarvis. Ele foi criado por Anna como uma forma de homenagear sua mãe, falecida em 1905. Sua criação oficial aconteceu em 1914, por meio do presidente norte-americano Woodrow Wilson (1913 – 1921). Dados históricos que busquei no Google – Wikipédia.
Alço a mente em voo ao passado, exatamente ao tempo do curso primário no Grupo Escolar 14 de Julho. As nossas dignas professoras não deixavam passar uma data tão significativa sem uma Hora Cívica, em homenagem às mães. O ato solene era realizado no pátio do colégio e as mães eram convidadas para o formal tributo.
De todas as salas de aula, dois ou três alunos eram escolhidos para apresentarem uma poesia, lerem uma composição ou participar de jograis, cantos ou danças. Certa feita, quando na 3ª série, fui escolhido para tocar gaita (acordeon). Apresentei-me e toquei Boi Barroso. A senhora minha mãe ficou muito emocionada.
Pois, 67 anos se passaram daquela homenagem cívica; hoje dona Luiza mora no paraíso eterno, mas deixou sua doce lembrança. Meus filhos e netos comemoraram a data em um almoço, mas sem poesias, cantos ou discursos. Uma data, uma lembrança … A razão do nosso existir.