Ainda durante o “boom” da televisão, na primeira metade do século 20, os americanos, reis das pesquisas, selecionaram dois grupos de crianças para serem acompanhadas no aprendizado durante o tempo recomendado para esse tipo de avaliação.
A metade dessas crianças selecionadas o foram porque tinham por hábito assistir televisão durante muitas horas de todos os dias, enquanto a segunda metade não tinha o hábito de assistir televisão.
Acompanhados durante alguns anos esses dois grupos de crianças, os pesquisadores observaram que no momento em que chegaram à metade do tempo da observação planejada, o primeiro grupo de crianças, os que assistiam televisão todos os dias, superaram o segundo grupo, que não assistia, por larga margem, em matéria de aprendizado, mas a partir desse momento “estacionaram”, não progrediram mais, ao passo que o segundo grupo, que não assistia televisão, acabou ultrapassando o primeiro grupo, em conhecimentos, cultura, e em quase tudo.
A conclusão dos estudiosos foi a de que a “preguiça” mental do primeiro grupo de crianças foi a principal responsável pelo seu “estacionamento”, de vez que os seus conhecimentos já vinham prontos e “embalados”, bastando sua assimilação na memória, sem qualquer participação no seu desenvolvimento, ao que o pedagogo Paulo Freire, em circunstâncias semelhantes, chamava de “educação bancária”, onde o aluno se tornava mero “depósito” dos conhecimentos do “mestre”.
Mas simultâneamete ao surgimento da televisão, e também durante a primeira metade do século 20,inventaram também o COMPUTADOR,com uma infinidade progressiva de recursos dele decorrentes, tanto que hoje um simples telefone celular possui mais tecnologia agregada do que possuíam os computadores da Nasa que “enviaram” o homem à Lua, em 1969.
Mas a televisão não teve grandes progressos desde o seu invento, salvo a sua evolução na transmissão de imagem e som, passando da via “radial” para “cabo”, ”satélite” e televisão via Internet (IP).
Ora, se a televisão acabou aumentando a “preguiça” mental das pessoas, tanto que o grupo que assistia televisão foi ultrapassado pelo grupo que não assistia, o que não dizer dos computadores que passaram a fazer operações complicadas em milésimos de segundos e que sem ele demorariam uma (quase) eternidade para que se obtivesse os mesmos resultados? E talvez sem a mesma precisão?
Mas a antiga ficção da máquina substituir o homem, e “pensar”por ele, parece ter chegado a um estágio bem avançado, através da INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL. A ”ficção” avança para se tornar uma realidade.
Essa possibilidade do computador tomar o lugar do homem para “pensar”e tomar decisões no seu lugar, que não há como negar seja a tendência em curso da INTELIGENCIA ARTIFICIL, com certeza vai ocasionar mudanças profundas nos relaciomamentos pessoais,empresariais e governamentais, que terão de abdicar de boa fatia dos seus poderes em prol da INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, que seria a “verdade única”.
Sabe-se que o mais novo reforço da esquerda em todo o mundo, e que particularmente no Brasil se antecipou na sua organização, trata-se do movimento WOKE, que tem origens na Revolução Francesa, de Robespièrre, do “Período do Terror” e no regime comunista de Mao Tsé-Tung, e da sua “Revolução Cultural”, e também do socialismo da Escola de Frankfurt.
Muitos custam a compreender o “eu” do wokismo. Seria um movimento? Uma Religião? Uma atitude? Ou um estilio de vida?
Sobre o wokismo, o professor português Jorge Soley, o define: ”Nesse mundo woke, se eliminarmos qualquer expressão possível de ser ofensiva,acabaremos não podendo falar”.
Esse é o principal recurso usado pela “vitimização”, que nos dias correntes se tornou a mais cômoda posição para tirar proveito “gratuito”de qualquer coisa. “Ser vítima” é o grande investimento do momento. Sentar no colo de um juiz e dizer-se vítima pode gerar milhões de indenizações.
O wokismo é a crença de que o mundo em que vivemos é horroroso e que temos que transformá-lo desde a raiz. Para o wokismo, tudo que vem do adversário é “Fake News”, ”discurso de ódio”, ”lacração”, ou “fobia” disso ou daquilo. Só “ele”possui a verdade. Seus adversários devem ser “cancelados”. A Revolução Francesa “cancelou” usando a guilhotina. Já o wokismo “cancela” injuriando, difamando e caluniando pessoas, suprimindo direitos através dos tribunais “aparelhados” justamente pela cultura woke.
Considerando o forte vínculo recíproco da esquerda por quaisquer das suas variantes (Revolução Francesa, maoísmo, gramscismo, Escola de Frankfurt), é de se prever uma possivel centralização de todas as pautas da esquerda através da INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, que seria a uniformização da voz e dos interesses da esquerda, o estabelecimento da “verdade única”, e o principal instrumento dessa maldita transformação rumo ao fim do mundo sem liberdade..