A palavra “queer”, em inglês, significa “diferente, esquisito, estranho, bizarro”.
Os teóricos “queer” sustentam que a personalidade humana seria espontaneamente assim: “diferente, esquisita, estranha, bizarra”.
«Tal como a Teoria pós-colonial, a teoria queer desenvolveu-se em resposta a um contexto histórico particular. Cresceu e partiu de grupos radicais que vinham revolucionando os estudos e activismos feministas, gay e lésbicas desde os anos 60. Os movimentos pelos direitos civis também ajudaram a despertar um novo interesse no estudo da homossexualidade e nas maneiras como ela foi categorizada e estigmatizada, tanto historicamente quanto no presente. A Teoria queer foi profundamente influenciada pela crise de sida dos anos 80, que tornou as questões dos direitos dos homossexuais numa preocupação social e política central e urgente. (…)
Como qualquer outra teoria pós-moderna, a Teoria queer é um projecto político e o seu objectivo é destruir quaisquer expectativas de que as pessoas se devam encaixar numa posição binária em relação ao sexo ou género, assim como minar quaisquer suposições de que sexo ou género estejam relacionadas entre si ou ditem a sexualidade. Em geral, então, a agenda política da Teoria queer é desafiar a chamada normatividade. (…)
Assim, a Teoria queer exibe uma manifestação quase intocada dos temas pós-modernos do poder da linguagem – a linguagem cria categorias, impõe-nas e inscreve as pessoas nelas – e a diluição das fronteiras são arbitrárias, opressivas e podem ser apagadas se forem mistificadas até se tornarem absurdas. Juntamente com o seu objectivo de subverter ou rejeitar qualquer coisa considerada normal e inata em favor daquilo que é queer, tudo isto a pode tornar difícil de entender até à frustração, uma vez que valoriza a incoerência, a ilógica e a ininteligibilidade.» (TEORIAS CÍNICAS, de Helen Pluckrose e James Lindsay, Editora GUERRA & PAZ)
Ser queer permite que alguém seja simultaneamente homem, mulher ou nenhum dos dois, se apresente como masculino, feminino, neutro ou qualquer mistura dos três e adopte qualquer sexualidade, podendo mudar qualquer uma dessas identidades a qualquer momento ou negar que elas significam alguma coisa.
Desafiando a normatividade e a estabilidade os queering pretendem desfazer qualquer sentido de legítimo ou dominante, incluem-se numa tendência vaga de pós-modernidade e são radicais no seu construtivismo social.
Lançando uma profunda suspeita da ciência e da biologia, Michel Foucault influenciou a Teoria queer com a sua teoria de conhecimento-poder, renegando ou desconstruindo tudo o que unanimemente era considerava normal.
A sua inconsistência e incoerência de ideias ou de linguagem é uma característica implementada para a própria defesa numa ambiciosa imposição do seu poder político, pelo que tem sido amplamente influente e aplicada em estudos de género e activismo trans, entre outros.
Muito fluida, ambígua, indefinida e hibrida a Teoria queer não é uma visão humana da realidade, mas sim uma ideologia opressiva e destruturante.