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Um desafio!

  • Outubro 25, 2023
  • Conexão | Brasil x Portugal
  • Maria Guimarães

A origem desta festa é de origem pagã. A civilização Celta celebrava a festa “Samhain” por ser fim da colheita no último dia de outubro acreditando que os espíritos dos mortos voltavam à terra. A fantasia era o modo encontrado para se esconderem dos espíritos.

Os cristãos que iam evangelizar para novas terras a pedido do Papa São Gregório Magno, aproveitavam os costumes e festas pagãs dando-lhes um carácter cristão. Foi o que ocorreu com esta festa.

O mês de Novembro é dedicado aos novíssimos sendo que a Igreja recomenda a oração e sacrifícios, obras de caridade pelas almas do purgatório. Assim, os pobres iam de casa em casa recolher o denominado “ pão das almas” que era confeccionado para esse fim. Esta festa foi refinando dando também lugar às crianças e aos doces.

Por outro lado, tal como agora, embora esse hábito esteja paulatinamente a desaparecer, havia o hábito de se visitar os cemitérios situados ao lado da igreja. Pelo facto de o espaço ser exíguo havia um edifício com os ossos dos defuntos mais antigos. Nesses ossários as pessoas reuniam-se para rezar e acendiam velas e pode ser esta a origem de colocar uma vela numa abóbora parecendo uma caveira. A Igreja, de uma forma pedagógica, lembrando que não existem apenas almas no Purgatório e no Céu, mas também no Inferno, permitia que nos cemitérios fossem pintadas cenas de pessoas condenadas ao Inferno que mais tarde se designou por dança macabra, nela o diabo levava acorrentadas essas infelizes almas, procurava-se que as imagens fossem tão terríveis quanto possível para fins catequéticos. Porém, muitas vezes essas pinturas eram substituídas por cenas teatrais. Os adultos passaram a ser as crianças que iam não buscar pão mas sim, doces,

Em Portugal costuma-se traduzir Halloween por Dia das Bruxas, mas de facto a origem desta palavra é bem distinta. A palavra Halloween é uma versão abreviada das frases “All Hallows ‘Eve ou All Hallows’ Evening”, que pode ser traduzida por: “Véspera de Todos os Santos”, ou “Noite de Todos os Santos”.

Após a Reforma Protestante na Inglaterra, na medida em que não crêem na existência do Purgatório nem da eficácia das orações pelos defuntos, foi proibida qualquer manifestação de oração por estes. Ora este país e as zonas circunvizinhas, antes de surgir o cristianismo, foram muito influenciadas pelos celtas. Ainda hoje, como lembra o Padre Paulo Ricardo, verificamos esses vestígios nos filmes de casas mal assombradas. Assim esta festa voltou a ser paganizada com contornos satânicos.

Os satanistas vivem com especial regozijo o  Halloween porque às 3h da manhã (oposto às  3h da tarde , hora da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo) inicia-se um novo ano satânico em que se realizam grandes sacríficos humanos em honra de Satanás. Por isso, esta festa é promovida por eles, tentando desviar a nossa atenção para a grande festa de Todos os Santos e aliciar os mais novos para o mundo oculto e tê-lo conseguido em bastantes lugares, Como afirma o Padre Duarte Lara, temos de estar atentos a esta cultura que nos afasta de Deus e serem futuros servidores de satanás apresentando outras alternativas sem Deus. O mesmo sacerdote convida-nos a pensar se Nossa Senhora vestiria os sobrinhos de bruxa e se os pintava de vermelho a parecer sangue, Certamente que não!

Nas escolas há muitos anos foram retirados os crucifixos alegadamente por o Estado ser laico e não confessar uma determinada religião, neste caso a católica. Assim, paulatinamente vamos descristianizando o mundo e deixando Deus de lado. Onde não está Deus entra o demónio. Deste modo, nas escolas não pode haver objetos religiosos, mas já é possível fazer festas Halloween, não se  importando com o ferir a sensibilidade dos Cristãos e, em particular, dos Católicos.

Em várias regiões, as famílias católicas estão a juntar-se promovendo um desfile de Santos conhecidos. Animam os seus filhos a vestirem–se de algum santo do seu gosto. Eis o meu desafio aos meus queridos leitores: organizarem um desfile de santos e, como sugere o Padre Paulo Ricardo se alguma criança não se identifica com nenhum dos santos conhecido e quer fantasiar-se de advogado ou presidente, deixe o fantasiar pois certamente no céu há advogados e presidentes!

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