O parecer da CPMI do 8 de Janeiro, relatado pela senadora Eliziane Gama, poderia sofrer qualquer tipo de contestação ou crítica,menos a de der sido absolutamente “coerente”com os novos tempos da política instalados nos porões da gestão presidencial de Jair Bolsonaro (2019 a 2022), em virtude das sabotagens e boicotes sem fim sofridos pelo seu governo por intermédio do Supremo Tribunal Federal, Tribunal Superior Eleitoral e demais tribunais superiores, e pelo próprio Congresso Nacional,constituído na sua imensa maioria pela pior escória de “vendilhões” da pátria.
Com a posse da esquerda no Governo a partir de 1º de janeiro de 2023, encabeçado pelo ex-presidiário e (des)condenado Lula da Silva, o cerco se fechou totalmente a fim de que fosse completamente desmantelada a maior operação de combate à corrupção no erário já vista no mundo.só equiparada, talvez, à “Operação Mãos Limpas”, na Itália, onde os responsáveis pela Operação Lava Jato no Brasil se inspiraram para combater a corrupção tupiniquim irrefreada.
O que mais surpreende na recondução de Lula à Presidência não é propriamente a “desconfiança” com a lisura do processo eleitoral responsável por essa “obra”, porém o fato de domínio público da roubalheira que imperou durante os governos de esquerda de 2003 a 2016,onde estima-se tenha sido “desviado” pelos corruptos cerca de 10 trilhões de reais, um valor superior ao próprio PIB brasileiro, quantia essa suficiente para “comprar”várias eleições subsequentes.
Ora, o “poder de compra” desses 10 trilhões de reais roubados do erário durante longo período conseguiu inverter até mesmo os princípios morais norteadores da sociedade brasileira,de modo a sentarem na cadeira do juiz os piores fascínoras morais da sociedade e no banco dos réus os verdadeiros homens públicos combatentes da corrupção,movidos por requintados padrões éticos e morais. Resumidamente: os “bandidos” tomaram o lugar dos “mocinhos” e passaram a ditar as regras “morais”da sociedade,afastando e prendendo qualquer um que ousasse resistir.O “caça bandidos” virou “caça mocinhos”.
“Viraram” inclusive o principal objetivo da CPMI do 08/01, que em princípio era demonstrar a farsa das acusações que estavam sendo feitas contra os que não eram os verdadeiros responsáveis pelos atos de vandalismo daquele dia, e sim os “outros”, que a princípio não queriam a CPMI, mas que não tiveram outra alternativa em adotar a sua “paternidade” após o vazamento e divulgação pela CNN das imagens responsabilizando diretamente o “general do Lula”, Ministro Chefe do GSI, General Gonçalves Dias.
Aí então valeu o efetivo “poder de compra” dos 10 trilhões roubados do erário,que “nomeou” a respectiva Comissão e comprou todos os votos para aprová-la em Plenário, entregando-a, de “mão-beijada”, ao Ministro Relator dos “inquéritos do fim do mundo”, Alexandre de Moraes, para livremente “dispor” sobre a liberdade ou prisão dos 61 indiciados na CPMI, talvez objetivando “matar” a sede de vingança de Lula contra Bolsonaro ao vê-lo “também” colocado atrás das grades.
São por esses motivos principais que a história acabará tendo de se render à realidade que a CPMI do 08.01 nada mais foi que o clímax da operação (anti)Lava Jato, patrocinada em conluio pelos Três Poderes.