O Advento é por excelência um tempo de esperança. Esperamos “O Caminho, a Verdade e a Vida” Que já veio há mais de dois mil anos ficando connosco, no mais íntimo do nosso ser. Podendo disfrutá-lo esse contacto único diário. Para isso, basta estar em Estado de Graça. Esse Menino que nasceu numa manjedoura despojado de tudo é o Verdadeiro Deus, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade que não hesitou em assumir a natureza humana para nos poder redimir. Aparentemente escondeu a sua divindade, contudo não o fez para ter uma vida cómoda e sem aborrecimentos.
Diversas vezes vemo – Lo cansado, com fome, o que seria perfeitamente dispensável sob o ponto de vista utilitário pois enquanto Deus e Senhor pode transformar água em vinho, com cinco pães e dois peixes dá de comer a mais de 5000 pessoas. Contudo. Ele não veio para fazer prodígios em Seu favor, mas sim, salvar-nos. No entanto, quando confrontado com a pergunta se Ele é o Filho de Deus vivo, não hesita em afirmar a Sua divindade mesmo sabendo que isso lhe causaria a Vida. Ele veio, como dirá no seu diálogo com Pôncio Pilatos, para dar testemunho da Verdade.
Os resultados do Pisa contrastam com este amor à Verdade. Afinal, descobriram agora, o nosso país apresenta resultados piores em Matemática e na parte linguística. Admirados: Só quem não tem filhos a estudar e/ou não é docente.
A Educação vive na mentira do querer parecer que tudo vai bem. Passam os meninos todos, não se dão negativas, os pais e os alunos ficam felizes e assim vais sendo construído um mundo de ilusões e mentiras. Até chegar um estudo Pisa! E agora? Agora, não há problema o COVID veio dar uma ajudinha ao nosso embuste dizemos que a culpa é desta epidemia que prejudicou seriamente os nossos ilustres estudantes, esquecemos porém, é que o COVID se alastrou, infelizmente, a todo o mundo. Mas o cidadão comum que dedicou de reflectir, fica alegremente convencido que o problema esteve no “bicho” e respira de alívio pensado que os jovens portugueses são mesmo muito bons, muito sábios.
Que contraste! A Verdade e a Mentira, o enfrentar acarretando a própria morte e a dissimulação para ter uma vida agradável. É o contraste entre a Vida e a Morte!