Estamos a chegar ao fim de 2023 sendo o nosso olhar para todos os benefícios que tivemos, o maior deles a vida. Viver mais um ano é ter oportunidade para melhorar o momento da História que nos coube viver, sendo, como dizia amiudadas vezes S. Josemaria, semeadores de paz e alegria. Cada um teve momentos muitos maravilhosos e outros humanamente difíceis, é o normal e são desafios para robustecer a nossa personalidade.
A nível mundial, mesmo no final deste ano, no dia de Nossa Senhora do Rosário, tivemos a triste notícia do ataque terrorista sem precedentes à Terra de Jesus. Também a invasão da Rússia está longe de terminar. Além destas duas guerras mais divulgadas, há inúmeros povos a sofrer, como por exemplo os venezuelanos e muitos povos em África onde falta tudo ou quase tudo. Por outro lado, tivemos a alegria de milhares de jovens em pleno “pico” do Verão deixarem o “seu sofá” deslocando- se a Lisboa para estarem unidos ao Santo Padre. Foram momentos que jamais se podem esquecer e só o amor à Pessoa de Jesus é capaz de algo assim, nem mundiais, nem jogos Olímpicos, nem concertos de Rock, conseguem reunir tanta juventude em condições, por vezes, nada fáceis.
No nosso país, além da efeméride anteriormente referida, não foi um ano de que nos possamos orgulhar: foi legislado o direito à Eutanásia, promovendo ainda mais a cultura da morte, a ideologia do género está a alcançar níveis de propaganda e de aberrações inimagináveis, como o caso de ser possível tratar um aluno pelo nome do sexo oposto se ele assim o desejar!
Além disso, recentemente o atual governo demissionário resolveu alterar a simbologia de Portugal. À primeira vista pode parecer algo sem importância, mas não é. Convém recordar que Portugal nasceu com Dom Afonso Henriques quando Jesus Cisto Crucificado lhe apareceu dizendo que ele combatesse contra as tropas galegas pois Portugal iria ser um veículo de propagação da Fé Cristã. A desproporção entre o exército comandado por Afonso e o do seu inimigo era enorme, pois este era em número francamente superior.
A verdade é que Afonso Henriques ganhou e se somos um país com todos os defeitos e qualidades que temos, devemos a essa obediência do nosso primeiro rei a jesus. Por isso as raízes da nossa pátria são profundamente cristãs. Muitos séculos depois, após a retoma da independência em 1640, os reis de Portugal nunca mais usaram a Coroa a que tinha direito outorgando esse direito a Nossa Senhora, tornando-se Esta a Rainha de Portugal.
Ao eliminar esta simbologia, os responsáveis não pretendem outra coisa que não seja apagar essa maravilha de termos nascido como nação, sob o peito chagado de Nosso Senhor!
Em breve seremos chamados a fazer escolhas sobre quem queremos que vá gerir o destino da nossa Pátria, talvez seja a ocasião de questionarmos os diferentes candidatos e saber quem está disposto a alterar este rumo que nos leva ao precipício. A escolha é nossa.
Que o ano 2024 seja com mais luz e menos sombras!