Lonjura …
Ando pelas lonjuras
Por caminho sem dono
Respiro o ar fresco da brisa
Ao chegar os dias de verão.
De concreto
O que será da singular aragem
Se em tuas mãos
Não consegues prendê-la.
Quais as juras
Ao rodopiar pelo salão
Pares enamorados trocam
Em rostos colados
Ao pé do ouvido.
Pelas lonjuras
Continuo a caminhada
Lembrando os tempos
Do antigamente feliz
Caminho e assim continuo.
Esquinas da vida
Imaginária imagem
A povoar devaneios
Nas noites insones
D’alguém … Que sabe eu
Esqueço, sem saber o motivo
Pelas esquinas da vida
Dobrei e segui
Em busca alhures
Esperança de encontrar.
De repente… Nem sei
O que quero encontrar
Sou notívago, sonâmbulo
Nem a cama sei encontrar.
Pobre vivente
Sonhador … Trajetando por aí
E para quê?
Se já nem sei o que busco.
Segui o caminho por um nada;
foi somente um hiato de tempo e as lembranças desvaneceram.
Meu mundo numa redoma.
A utopia, como se nela estivessem presas todas as fantasias, que permearam a escuridão.
Um raio de luz como norte à caminhada…