Publicado pela editora Danúbio em 2018 e escrito por Augustin Laje e Nicolás Marquez, “O livro negro da nova esquerda” ajuda-nos a entender a guerra cultural que está em voga, a desconstrução dos valores fundamentais, que serviram como pilares para a construção e desenvolvimento da cultura ocidental.
Após a queda da URSS, em Dezembro de 1991, acreditou-se que a utopia marxista-leninista tinha sido derrotada para sempre.
Contudo, poucos anos depois, abraçando novas bandeiras e reinventando o seu discurso, ergueu-se uma espécie de neocomunismo que passou a dominar, em grande medida, o ambiente político e cultural do Ocidente.
Os velhos princípios socialistas da luta de classes, do materialismo dialético, das guerrilhas e da revolução proletária, foram substituídos por uma nova agenda progressista na qual se destacam a ecologia, a inclusão, a diversidade, os direitos das minorias, O aborto, a eutanásia, a legalização das drogas, o feminismo radical, a ideologia de género e a mudança de sexo.
A Nova Esquerda promovendo um gigantesco discurso de ódio e ressentimento contra os pilares da nossa civilização, seguindo a estratégia de Antonio Gramsci, recorre a grupos activistas, à ocupação e manipulação dos órgãos de comunicação social, invadiu as universidades, intoxicando a cultura, as artes, a literatura, a música, o ensino e o jornalismo, transformando-os em meios de difusão e implementação das suas ideologias revolucionárias.
Sequestrar as mentalidades, o senso comum, as almas, os corações e as mentes e o seu grande objectivo. De facto constactamos a todo o momento que “a nova esquerda não está morta, bem pelo contrário, na sua loucura de destruição controla tudo o que não é “politicamente correcto” e silencia todo o pensar e expressar livremente, procedimento mais próprio dos totalitarismos extremos, mas inadmissíveis em democracias inteligentes, saudáveis e íntegras.
O Livro Negro da Nova Esquerda (Editora Danúbio, 2018), escrito pelos politólogos argentinos Nicolás Márquez e Agustín Laje, é um best-seller em toda a América Latina, com mais de 50.000 cópias vendidas. É uma investigação séria, fundamentada em dezenas de livros e de fontes primárias da própria esquerda, que tem como objetivo entender e questionar os dogmas do novo pensamento progressista.