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A “guerra” entre brasileiros e argentinos relativa aos seus presidentes encantadores de burros

  • Outubro 25, 2023
  • Política
  • Sérgio Alves de Oliveira

 

A implicância e “rusgas” históricas entre brasileiros e argentinos, própria de países, regiões, estados, cidades e bairros limítrofes, similares em desenvovimento, além do futebol, para se ver qual desses dois povos seria  mais ou menos “trouxa” que o outro, politicamente falando, acaba  de receber um novo desafio capaz de “vitaminar” essa discussão.

É na política.

Brindado por uma políticalha distorcida que deixa muito a desejar como valor máximo da democracia, Lula foi eleito  em outubro de 2022 pela terceira vez Presidente da República do Brasil, após  dois mandatos consecutivos anteriores, cercados de muita acusação de falcatruas, de 2003 a 2010. Com todos os seus candidatos vencedores, atribui-se no Brasil uma roubalheira do erário de cerca de 10 trilhões de reais.

Os dois primeiros mandatos de Lula lhe valeram com todos os “méritos” do mundo o constrangedor apelido de “encantador de burros”. Experto como poucos, o ex-líder  sindicalista  do ABC paulista acabou adotando a bandeira socialista (progressista, comunista,etc.) como a que melhor lhe convinha politicamente, sensível a uma nova realidade mundial que  vitaminava essa ideologia, apesar do fracasso experimentado por todos os países que caíram nessa armadilha, que  não lhes trouxeram nenhum  desenvolvimento, somente atraso, além da caracterização assassina dessa ideologia que matou mais de 100 milhões de pessoas por onde passou, superior ao nazismo, que vitimou 6 milhões de judeus  e outras minorias.

Mas o que se viu na eleição presidencial argentina de primeiro turno de 22 de outubro de 2023 deu mostras inequívocas que esse pais não toleraria ficar para trás do Brasil em termos de política, e que os argentinos saberiam tão bem, ou talvez melhor, que os brasileiros, nas suas respectivas maiorias “democráticas”, ser encantados por seus políticos esquerdistas como  “burros”. Esse foi mais um “round” da eterna batalha por primazia entre  argentinos e brasileiros.

A “direita” argentina canalizou 29,98% dos seus votos no candidato “libertário” Javier Millei, e mais 23,83% na candidata Patricia Bullrich, enquanto a esquerda votou no atual Ministro da Economia Sérgio Massa, com 36,68% dos votos, e que venceu o primeiro turno da eleição, e em Juan Schiaretti, com 3,83% dos votos, e Myriam Bergman,com 2,65% dos votos.     Ora, somando todos os votos da esquerda (Massa, Juan e Myriam), o total significa 43,16% dos votos, contra  53,81% da direita. Mas o que poderá ser considerado como (quase) certo´é que os votos de Juan Schiaretti (esquerda), no total de 3,83%, e os de Myrian Bergman, com 2,65%, também de esquerda, deverão ser transferidos inevitavelmente para Massa, no segundo turno da eleição,em 19 de novembro de 2023, e só por aí Massa já teria 43,16 %¨dos votos.

Portanto essa eleição de segundo turno poderá ser  decidida pelos eleitores da direitista Patricia Bullrich, se votarem TODOS em Millei, o lhe traria uma vitória fácil por 53,81%,contra 43,16 % de Sérgio Massa, que representa o fracasso do continuísmo com alta inflação nesse país

O segredo dessa “guerra” política favorecerá a candidatura que conseguir obter os votos que foram dados no primeiro  turno para Patrica Bullrich SUFICIENTES para “matar” matematicamente, nem que seja por um só voto, a candidatura do outro oponente.

Grosso modo,Millei precisaria de 7% dos votos retirados dos 23,83 % dados a Patricia, para vencer Millei, enquanto Millei precisaria fazer cerca de 16,83%  dos votos dados a Patricia.

E essa “missão”de Millei se aproxima perto do impossível, uma vez que as rejeições tanto de Millei, quanto de Massa, devem pender para o “equilíbrio”, por motivos totalmente diferentes, o de Millei por conter propostas demasiadamente avançadas para o gosto do eleitorado argentino, e no caso de Massa por ter participado ativamente, como Ministro da Economia, do pior governo da história da Argentina.

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