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Olás de vagueantes aos de perto e de longe

  • Julho 24, 2024
  • Religião
  • Padre Aires Gameiro

 

Estas notas tentam evitar o cúmulo do viajante que não sabe para onde vai, não sabe onde está, não sabe de onde vem. E nem com quem se encontrou. Para não carregar o texto este ponto é omitido.Ou seja, estas notas servem para massajar os neurónios e não os deixar enferrujar. Tudo partiu de um convite para uma conferência no Senatus do centenário da Legião de Maria (LM) e dos 75 anos da Associação em Portugal. Pediram para ir dizer que ela é, hoje, tão atual como há cem anos. Celebrar os 103 anos de um corpo de 25 milhões de legionários de paz a fazer bem aos frágeis, é obra. Antes de mim, D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa, mostrou magistralmente que os escritos de S. Luís Maria de Monfort, inspirador do fundador da L. de M., Frank Duff, eram doutrina seguríssima, ontem e hoje.

Antes desta festa veio uma conversa com uma teóloga/psicóloga sobre psicologia e espiritualidade a pedir alguma colaboração para a história que está a coordenar, e logo uma consulta para ouvir do especialista que o escriba estava melhor do seu caruncho a que se seguiu um almoço, dia 12, com sobrinhos, para os lados de Sintra, dois destes dos quadros de um famoso laboratório Suíço, chegando um deles de voo non stop, nessa manhã, de trabalho na sucursal de S. Francisco (Califórnia).

Agora, com carro emprestado, de Lisboa rumo a Fátima, pelo cume da serra do Montejunto a gozar a visão circular de meio Portugal e a fazer fotos da capela e mosteiro de N. Senhora da Serra. Em Fátima, almoço de peregrinação com amigos, dois deles nonagenários, e já conversas à volta do tema do livro «Uma Força de Deus, Padre Nuno Filipe, O.H.» (Lucerna, 2024). Em Santa Catarina da Serra, terra deste padre, no dia 14, este livro ia ser apresentado pelo Irmão Augusto Gonçalves, também desta terra, o autor, Tomás Freitas, e mais três da mesa, entre os quais o pároco Pe. Mário Verdasca.

Os 70 e tal presentes mostraram muito interesse e compraram. Agora três dias livres para dois dos presentes vadiarem e discorrerem sobre temas ao acaso: Ourém, Tomar, Mação, Belver, Gavião, Fratel, Castelo Branco (noite), Alcains, S. Miguel da Acha, Penamacor, Penha Garcia, Termas de Monfortinho (noite), Alcântara, Oleiros, Sertã, Cernache do Bonjardim, Ansião, Pombal e separação do meu colega de quatro dias. Nestes três dias, por vilas e aldeias, em botecos de acaso, o prato preferido era a sopa do dia que nem sempre já havia. E lá se tinha de passar ao regime de não aumentar o peso como em muitas consultas recomendam.

O Aires, o escriba, tinha nova missão, em S. Simão de Litém: visitas a sobrinhos e apresentação doutro livro do grande simonense, «Servo de Deus, o Padre Bento Manuel Nogueira, Missionário Hospitaleiro» que vivera trinta anos em Moçambique e, agora, Servo de Deus desde 5 de abril por o processo de beatificação ser aberto por D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa.

Estes dois biografados, padres Bento Manuel e Nuno, como que voltaram às suas terras, já como exemplo de santos para continuar a evangelizar e fazer o bem a sãos e doentes; e a sua vida como que os tornou bem-vindos e propiciadores de dons e graças àqueles que os imitam e pedem a sua intercessão para si mesmos, e para tantos idosos a viver em solidão e a receber os seus emigrantes em férias. As quatro vezes, tantas como as de preso, que o Padre Nogueira foi apresentado no fim das missas, durante uns três minutos, os ouvintes, como os de Santa Catarina em relação ao Padre Nuno, mostraram interesse no seu conterrâneo e alguns acorreram para conseguir a biografia.

Estes quatro dias foram também de visitas do Pe. Aires aos sobrinhos, tendo sido sempre bem acolhido em seis casas com almoços de gastronomia saudável de produtos das hortas, currais e sardinha fresca, almoços que pedem meças a tantos festivais de alimentos fabricados e de restaurantes de grandes rótulos. Foram dias de cura alimentar. Mas todas estas voltas foram também de ação de graças a tantas dezenas de pessoas e Àquele a quem os dois Irmãos de S. João de Deus se entregaram de alma e coração para levar o Evangelho da Hospitalidade de S. João de Deus a milhares de filhos de Deus.

 

Funchal, Festa de S. Tiago, 25 de julho de 2024

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