Fazer o bem combina com alegria, louvor, gratidão ao Senhor e a quem o fez e celebra. Este Jubileu foi de alegria e festa do centenário da Casa de Saúde S. João de Deus no dia 9 de agosto de 2024.
Houve alegria por, nestes dias, a Plataforma Europeia Equass classificar de Excelence os serviços de saúde da Casa, por um Voto de Congratulação aprovado pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira e, ainda, por o Governo Regional da Madeira ter assinado um protocolo com “São João de Deus” de investimentos do PRR de projetos de mais 40 camas no valor de 3,4 milhões, a realizar para fazer mais bem.
Entretanto, chegaram Irmãos e Colaboradores das diversas regiões nacionais. E, no dia 9, as autoridades civis e militares, do Governo da Região Autónoma da Madeira e de outros órgãos regionais, e dezenas de amigos e vizinhos, marcaram presença na festa.
A Capela foi preparada para uma celebração solene e excelente com flores à jardim madeirense, e o coro com mais vozes associou pequena orquestra bem ensaiado nas últimas semanas, sob a competente direção da regente Cristina e do Organista Horácio Monteiro para que o alto louvor e ação de graças se fizessem em júbilo e harmonia.
A Orquestra fez vibrar acordes de aclamação ao elevar do Santíssimo na Missa de ação de graças e louvor da padroeira da Europa Santa Benedita da Cruz, mártir, e S. João de Deus, hospitaleiro. Presidiu o Bispo da diocese do Funchal, D. Nuno Brás e concelebraram D. Teodoro de Faria, bispo emérito do Funchal, e oito sacerdotes, entre os quais o capelão da Casa, os párocos da Graça e de Santo António e o reitor do Colégio Português do Vaticano, respetivamente, P. Aires, Pe. André, Cónego Carlos Nunes e Pe. Estevão. D. Nuno Brás aludiu ao sentido do centenário como “verdadeiro testemunho de fé cristã pela eficiência dos seus cuidados técnicos e pela humanidade dispensada aos seus pacientes”.
No fim, lida a parábola do Bom Samaritano, iniciou-se a encenação da mesma à maneira de opereta pelos atores: Ernesto Janela, o ferido pelos salteadores, e Fernando de Oliveira, S. João de Deus, que acolheu o caído no chão. Foi bastante comovente e provocou lágrimas. Foi uma celebração de fé cristã e hospitalidade evangélica excelente, transmitida pelo Posto Emissor do Funchal e por Facebook. Pena foi que não houvesse lugar para todos.
Na espaçosa Praça Angulo, mordomo de S. João de Deus, iniciado com os acórdãos de saudação da Banda Filarmónica, seguiu-se a sessão cultural em palco coberto de ramagens floridas e cenário de logotipos dos 100 anos, e a bênção da primeira pedra da “Unidade Renascer” por D. Nuno Brás.
Tomaram a palavra para breves discursos o Diretor da Casa de Saúde, o Irmão Superior da Comunidade, o Irmão Provincial, a Presidente da Câmara Municipal do Funchal, o Presidente do Governo Regional e, por fim, Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira.
O Presidente do executivo, Miguel Albuquerque, agradeceu o trabalho «extraordinário» realizado pela instituição. E José Manuel Rodrigues, presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, felicitou a Casa de Saúde de S. João de Deus e lembrou o “voto de congratulação” unânime da Assembleia pelo reconhecimento dos serviços de Excelência da plataforma Equass da União Europeia; e D. Nuno Brás «enalteceu o empenho dos Irmãos e dos profissionais da Ordem Hospitaleira de São João de Deus que tem falado ao “coração de toda a nossa ilha”.
E, por fim, a surpresa: uma lembrança entregue a Irmãos e Colaboradores da Casa de Saúde, incluindo os voluntários e ex-colaboradores, uma medalha de cristal com os dizeres: “Instituto S. João de Deus/Romã/ 100 [sobre o] mapa da Madeira/Funchal/1924-2024/A nossa Excelência são as pessoas”. Que todos os assistidos digam como foi cantado na encenação: “Hospitaleiro, leio o teu rosto/e vejo como és feliz/ Ainda que eu te faça sofrer/Com teu sorriso enches meu viver”. Te Deum laudamus! Seguiu-se o almoço: “sirva-se” nas barracas com bebidas, bolo do caco, espetada madeirense, saída da brasa, batata assada e saladas.
Tudo acompanhado pela filarmónica. Por fim, Folclore, Cantor Vinagre até à meia tarde, com alegria e júbilo.