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A propósito de facas, garotos e escolas…

  • Setembro 21, 2024
  • Conexão | Brasil x Portugal
  • Maria Susana Mexia

Foto extraída de https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/aluno-esfaqueia-seis-colegas-em-escola-da-azambuja

 

Não pretendo opinar nem desenvolver o tema já de si tão macabro quanto patológico. Quero sim recordar, como ao longo de décadas se vem “brincando com o fogo”, fomentando a violência nos jovens, nos adolescentes, nos adultos e na sociedade em geral.

Fala-se do tema instigando, dando “exemplos cruéis, em filmes, sites, telenovelas, músicas, etc.,  mas prevenção zero.

«Decorria o ano de 1978 quando, nas salas de cinema, foi estreado o filme “Halloween” – A noite das bruxas, dirigido por John Carpenter. O enredo é, por si só, assustador e violento, todo ele centrado na psique doente de um assassino em série, na cidade de Haddonfield, no Illinois, EUA.

A cena inicial abre com uma “canção de embalar” que nos introduz numa atmosfera macabra… Uma criança de seis anos, apunhala e mata a irmã mais velha durante a noite das bruxas. A partir de então fica internada num hospital psiquiátrico sob observação. Passados quinze anos, novamente na noite do Halloween, consegue fugir e regressa à sua cidade, onde em pouco tempo mata os três amigos de uma baby-sitter. Esta última, quarta vítima em vista do assassino consegue escapar…»

John Carpenter desenvolveu uma multifacetada carreira de compositor, argumentista, realizador, produtor e actor.

Teve uma prolífica carreira no cinema, caracterizada por filmes de terror em que os “maus” são “zombies” sem personalidade e as personagens principais masculinas são uma espécie de anti-heróis.

Considerou que os Estados Unidos da América é um país violento porque menosprezou o seu trabalho, ao contrário da Europa, onde foi exaltado e respeitado como autor e realizador de sucesso.

O filme que começou por lhe dar notoriedade foi exactamente “Halloween” (O Regresso do Mal, 1978), a que se seguiram muitos outros, todos eles explorando e insistindo no terror, no maligno e no satânico.

A Europa devorou estes filmes, idolatrou este realizador em cuja mente o mal se tornava em estilo artístico, com músicas muitos apreciadas e cantores de nomeada…

Desde 1978 até hoje quantos filmes, séries, músicas e livros não distorceram a mente das pessoas, sem que ninguém tenha chamado a atenção para este veneno em forma de entretenimento ou diversão que mina, corrói, perturba o psíquico e o físico do ser humano, reflectindo-se na malha social.

Mais palavras para quê? São factos lamentáveis, sem dúvida…

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